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Brasiliano
O brasileiro nato tem certidão de nascimento emitida por um cartório, enquanto que o brasileiro falso tem título de eleitor emitido por outro cartório.
O Brasil é um Estado cartorial composto por cidadãos cujas assinaturas são postas sob suspeitas, precisam de reconhecimento por um terceiro cartório. No começo da nossa história, ainda colônia, nosso patrão português enviava para cá gente do compadrio da coroa recebendo um cartório vitalício que dava fé a quem sequer tinha ciência de quem era de fato. Foi brasileiro porque negociava com pau-brasil. Quando acabou o pau e ficou o Brasil, tornou-se aos olhos europeus, brasiliano. Quando Portugal saiu de fininho das nossas terras, passando os direitos de espólio à velha Inglaterra, que era conhecida como Império Britânico.
O Brasil sobreviveu sem brasileiro de fato, que não inventou a corrupção, assim como não inventou o avião (Dumont inventou a dirigibilidade, que foi muito). Gostou tanto da vida corrupta que passou a ter vergonha de ser honesto, frase cunhada por Rui Barbosa, que passou a ser símbolo da honestidade apenas por ter proferido-a, se tivesse reconhecido sua honestidade em cartório, não teria perdido três eleições para presidente da república, derrotado por brasileiros/brasilianos blasfemos da democracia que começava e nascia morta, porque o povo gostava de ter escravo e de ser escravo, comprava e vendia negros com a consciência branca, com o aval da então religião oficial do Estado, o Vaticanismo, também conhecido como catolicismo, que em bom grego tem o significado de “para todos”.
O brasileiro que tem título de eleitor, logo é um cidadão de bem, vota em um qualquer que se apresenta candidato, com a intenção de tirá-lo do cargo, caso seja eleito, via uma palavra neológica empecheamento. Se não existisse um candidato que mereça voto, em contrapartida não há eleitor que mereça votar. Se inverter a ordem, os candidatos elegerem o eleitor, também ficariam sem opção.
A Democracia brasileira é virgem, embora seja violada moralmente!

Made In
A indústria nacional tem duas tecnologias, quando se trata eletros e similares, a primeira fabrica o produto propriamente dito, que funciona e deixa o consumidor satisfeito, para não dizer feliz; a outra é a introdução dos defeitos futuros, que realmente proporcionam lucros à indústria da manutenção, com a reposição de peças. Há uma citação geral dos incautos consumidores, que ficam deslumbrados com o telefone celular, de que se trata da mais alta tecnologia brasileira e universal. Concordo! Porém, o carregador de celular é necessário mesmo, ou o aparelho poderia se carregar por conta? Por conta e risco, chamo o carregador de “pega-otário”.

Pacote
Escrevi há tempos que os centros de compras (Shopping Centers para os alienados) luxuosos são guetos ao contrário. Os abastados circulam pelos corredores acompanhados pelo lado de fora, através das portas de vidros tríplex, pelos desabastecidos de poder pecuniário (sem grana, mesmo), impedidos de consumir os produtos da moda e as grifes do momento.
Os poderosos das grifes usam mão de obra escrava para a fabricação dos seus produtos famosos e os poderosos do consumo passam o cartão de crédito para consumí-los e ficam felizes com o poder do bolso. A circulação dos corredores lembra aqueles filmes de zumbis (mortos/vivos) que saem à noite, procurando pelas ruas um cérebro para pensar. Numa versão moderna – robotizados!

Klemim
Na época em que o Brasil foi achado por Cabral, reinava na Rússia o primeiro Tzar, antes o título não era usado pelos imperadores, Ivan, o terrível. A palavra terrível não tinha o sentido de hoje, significava arrojado, corajoso e inovador. Um estadista à moda antiga. Ivan mudou a capital para um lugarejo chamado moscova, que no seu governo tornou-se a cidade mais progressista do país. Todas as construções que edificavam a cidade foram do governo de Ivan. Ele tinha o péssimo hábito de matar seus arquitetos após o término das obras. O que projetou a igreja de São Basílio se salvou, Ivan apenas o cegou dos dois olhos (isso porque terrível não tinha seu real significado).
Os projetistas e engenheiros de Ivan são elogiados até hoje pela criatividade das obras de Moscou, que são totalmente diferentes, as cúpulas em forma de cebolas (não foram frutos da criatividade, eram necessárias para que a neve não se acumulasse).

Margem
Desde o tempo do governo de Vargas a ideia de transformar as margens das estradas em glebas agrícolas, distribuídas no sistema de reforma agrária. Com o ‘boom’ das rodovias na época de JK a ideia tomava forma. O possível sistema passou a ser temido pelos latifundiários no governo Jango, tido ele mesmo um reformista, ainda que era dono de “meio Rio Grande Sul” em terras e pastagens. Claro, se fossem lotear os acostamentos das estradas, as primeiras propriedades invadidas seriam aquelas depois das cercas divisórias, um pesadelo para fazendeiros. A ideia foi literalmente por terra na ditadura militarizada.
Em Monte Alto uma rodovia sofreu desvio de rota por influência de um fazendeiro e político, para que a estrada não cortasse suas terras e as margens fossem para a reforma agrária. A rodovia atualmente corta duas vezes o mesmo rio Turvo, porém, a fazenda foi salva. Hoje se tornou totalmente urbana!

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