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CARTILHA
Quando se pergunta no Brasil sobre o que falta no sistema educacional, a resposta é praticamente unânime: instituições de curso superior. Faltam realmente, porém, antes urge a necessidade de estruturação do ensino básico, tanto nas escolas pública como nas particulares. O sistema como um todo não corresponde com a realidade do país, porque o Estado tem a preocupação de alfabetizar o aluno, falhando na sua formação democrática e conceito de cidadania.
Até alguns professores dizem que o ensino fundamental é a base para o ingresso na universidade, como se limitasse a apenas isso. O ensino fundamental, em tese, é um curso superior, aliás, até acima daquele rotulado de superior. Uma prova da deficiência do ensino fundamental é a existência de cursinho para preparar o aluno para ingressar na faculdade, quando a mudança deveria ser automática, a formação no curso fundamental contemplaria a entrada no superior na maior normalidade. Os pais de alunos sacrificam o orçamento básico familiar para pagar uma escola particular, acreditando que trata-se de um “investimento”, porque o ensino público não é igual. Não é a escola que faz a diferença, é o aluno!
A escola particular é melhor para o sistema, porque isenta o Estado de responsabilidade e investimento no setor. Não é a escola particular que é melhor, é a pública que não tem a qualidade básica. Criou-se no Brasil uma indústria educacional, onde empresas de grande porte produzem estabelecimentos de ensino, do básico ao superior, cujo produto é o jovem brasileiro, ou melhor, um subproduto!

CÁTEDRA
Muitos jovens, quando indagados sobre o que pretendem realizar no futuro, respondem: “quero entrar numa faculdade” ou “quero fazer faculdade”. Entrar é fácil, basta pedir para o porteiro para visitar a dita cuja; quanto fazer é mais complicado, até porque isso pode ocasionar a perda do emprego de mestres de obras, pedreiros e carpinteiros. Um ensino fundamental de qualidade não permitiria a nenhum aluno entrar ou fazer faculdade, cursar seria o suficiente.

GENE
Caio, quatro anos, pré-infantil II, pergunta se quando a gente morrer irá para o céu ser uma estrela. Diante da resposta positiva, raciocina: “então, antes dos índios não tinha estrelas no céu”.

CURRÍCULO
Se você tem uma empresa ou trabalha no RH, ao se deparar com três pedidos de emprego para uma vaga importante na organização, quem você selecionaria: 1) Albert Einstein, 2) Nikolas Tesla, 3) Werner Van Braun.
O primeiro foi mandado para casa pela diretoria da sua primeira escola, porque não tinha capacidade de aprender. Foi recusado duas vezes pela Politécnica de Berlim, entre coisitas mais, desenvolveu a Teoria da Relatividade. O número dois desenvolveu mais de 100 inventos relacionados com a energia elétrica, descobriu a corrente alternada usada até hoje no mundo. O terceiro era nazista, trabalhava com uma equipe de 500 engenheiros, com a derrota da Alemanha na segunda guerra, foi para os EUA, onde dirigiu o Projeto Apolo, junto com sua equipe, que culminou com a chegada à lua em 1969, pela Nasa.

RONCO
Na época dos bondes do Rio surgiu a expressão “dormir no ponto”. Isso acontecia literalmente nos pontos de embarque, principalmente nos horários da noite, quando os passageiros voltavam cansados do trabalho. A espera ocasionava um sono incontrolável, quando o bonde passava o sujeito ficava sentado dormindo. Com o tempo, o ditado tomou sentido figurado. Também no Rio, a expressão teve uma segunda origem, que se referia ao funcionário público carioca, historicamente o mais improdutivo do país, que chegava com tanto pouco caso na repartição que dormia de cara ao bater no ponto, sem esperar para dormir na mesa.

CARIOCA
Desde o império que o funcionalismo do Rio foi motivo de piada. Eles mesmos faziam questão de criar personagens típicos. Um típico carioca da gema era o Motorneiro, condutor do bonde, sempre metido em enrascada. Um deles ganhou notoriedade no anedotário popular quando colocou uma placa no bonde em que trabalhava em resposta aos que reclamavam que ele não parava no ponto. Nela estava escrito: Tarzan acorda às 4 para pegar o cipó das 5 porque o da 6 passa cheio de macacos. (Estava justificado porque não parava, o bonde estava lotado).

EVENTO
Em qualquer comemoração familiar, onde acontecem churrascos e coisas parecidas os assuntos giram em torno de animais de estimação e internete. Os celulares e os cachorros passam a ser celebridades.

COFRE FORTE
Segundo estudiosos de vários setores da história universal o homem mais rico do mundo de todos os tempos foi o Rei Salomão. Além do palácio onde morava, ele tinha outro do mesmo tamanho para guardar seus tesouros.
Salomão tinha setecentas esposas. Não sei como conseguia tempo para escrever os Cânticos dos Cânticos. Com tanta mulher assim deve ter morrido pobre!

Registrando

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