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Dígito
A internete no Brasil está acima da média intelectual do brasileiro. A própria juventude é carente de conhecimentos e fica à mercê da informação digital. Torna-se, portanto, um bem informado sem formação. Há 80 anos, quarenta por cento da população do Brasil era analfabeta, o porcentual foi baixando gradativamente; agora, o analfabetismo oscila entre 10 e 15 por cento da população. Mesmo os alfabetizados, atualmente a maioria, ainda há deficiência intelectual, porque saber ler e escrever não credencia ninguém a um conhecimento mínimo sobre a complexa atualidade do universo. Convém lembrar que nossa escola carece de modernidade e até a universidade brasileira como um todo, não corresponde à necessidade do povo em relação ao primeiro mundo. Não podemos comparar o Brasil com os países de ponta, porque por outro lado, somos melhores que muitos.
O internauta brasileiro fica deslumbrado com o sistema digital e acredita que domina tudo relacionado à digitabilidade, tendo o direito de opinar sobre tudo, baseado apenas na informação. O internauta se informa sobre um assunto, física quântica, por exemplo, e emite sua opinião sobre a matéria, como se fosse dono da razão.
A opinião é um direito universal do ser humano, cada um tem a própria, desde que haja fundamento para ter o direito à razão. A tese “ouvi dizer” era aceita até em tribunais, agora é um disparate intelectual, “ouvi dizer” prova apenas que a pessoa não é surda.

Carteira
Na escola brasileira ainda se ensina que o Brasil foi “descoberto” pelos portugueses em 1500. O moleque sai da aula e passa o que aprendeu nas redes que ele chama de sociais, quando sociais são as plataformas. Quem recebe a informação a passa adiante, acrescentando outros fatos sem veracidade, os demais se incubem de divulgar suas opiniões sobre o tema. Ninguém pesquisa nada para conhecer a história real, arquivada na Espanha, dando conta que, em 1496, quatro anos antes de Cabral, no palácio de Tordesilhas, na Espanha, os reis católicos Espanhois, Isabel e Fernando se reuniram com o príncipe regente de Portugal, D. José I,para assinar um tratado dividindo o Brasil (que ainda não existia) em duas partes, um traçado sobre um mapa determinou quem ficava com o que. O tratado nunca foi revogado legalmente, os portugueses que aqui ficaram não obedeceram os limites espanhóis e entraram no território inteiro como se tudo fosse deles. A Espanha não fez conta da invasão, porque era dona de todos os países latinos da vizinhança e do Caribe. Os internautas do conhecimento precisam saber dos fatos reais para que divulguem opiniões.

Expresso
Os ônibus de dois andares de Londres são velhos conhecidos nossos, através da divulgação da mídia e documentários. Monte Alto nunca teve um, ou quase teve, a jardineira do Pitelli, conhecida por coração de mãe, porque mesmo lotada, sempre cabia mais um, prestou serviços na cidade percorrendo a linha Monte Alto/Vista Alegre e Pirangi. Quando o passageiro entrava e não tinha assento, subia uma escadinha que levava ao bagageiro. Ele se acomodava entre as malas indo adiante.

Senzala
No século 17 aportaram na Bahia alguns milhares de escravos africanos oriundos de Benim. Eles eram muçulmanos e tinham uma cultura mais avançada do que os outros africanos e entre eles não havia analfabetismo, a religião se incumbia de alfabetizá-los, o que não acontecia com os demais africanos.
Os muçulmanos eram unidos e realizaram várias revoltas para serem libertos, porém, sem apoio dos escravos restantes sempre fracassaram. Os líderes eram mortos e os demais acabaram obrigados a se converterem ao cristianismo. Com isso, os traficantes perderam o interesse em vendê-los à América, o tráfico cessou. Quando aconteceu a libertação, em 13 de maio de 1888, praticamente não havia mais os muçulmanos descendentes. Salvador, se os escravos de Benim fossem bem sucedidos na busca de liberdade, seria a primeira cidade muçulmana da América.

Hábito
Quando os jesuítas chegaram ao Brasil ficaram chocados com a nudez dos índios e sua conduta de vida. O clima tropical era ideal para a nudez ou roupas leves, o que era uma temeridade eram as vestes dos padres, um manto grosso até os pés, com gola alta pressionando o pescoço. Milhares de jesuítas estiveram por aqui, os mais conhecidos foram Nóbrega e Anchieta, que acusavam os bandeirantes de exterminadores de índios. Com isso, os jesuítas foram expulsos do Brasil no século 18 por ordem da coroa lusa.
O tempo que os jesuítas ficaram no Brasil foi marcado pela doutrinação que os religiosos impunham aos nativos. Os padres tentaram acabar com o canibalismo e apenas conseguiram reduzi-lo, porque na tentativa tinham que mostrar aos índios que o cristianismo era o caminho. Eles rudimentarmente alfabetizaram os nativos e os catequizaram, o que levou-os a aprender o cristianismo e contestar o que lhes era ensinados. Os chefes das aldeias contestavam os ensinamentos dos padres sobre o canibalismo rebatendo um pecado com outro, ou seja, se os cristãos “comiam o corpo e bebiam o sangue do seu Deus” porque eles não podiam comer os inimigos? A contradição não era justificada no simbolismo, porque os nativos não tinham noção do que era a simbologia religiosa.

Trono
Um epíteto denomina Jesus Cristo de rei do universo. Para chegar ao cargo, Deus teria que abdicar, porque rei é o cargo máximo da monarquia.

Registrando

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