Antonio Carlos Fiorentim, “Toninho Cuca Fresca”: o vencedor e o voluntário

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Antônio Carlos Fiorentim nasceu no dia 14 de maio de 1945 na cidade de Taiaçu. Estudou no chamado Grupão, daquela cidade, e foi lá que conheceu a esposa Íris Vital, que na época tinha 12 anos e ele 15. Passados três anos, se casaram e da união nasceram suas três filhas: Solange, Eliana e Débora, sete netas, Daiane, Gabriela, Isabela, Isadora, Ana Beatriz, Bárbara e Vitória e quatro bisnetos, Eduardo, Pedro, Beatriz e Valentina.

A VINDA PARA MONTE ALTO.
“Aconteceu o seguinte: em 1963 o Cestari foi fazer um jogo em Taiaçu e naquele dia eu joguei muito, o pessoal do Cestari pediu para eu vir morar em Monte Alto, que iria trabalhar na indústria e jogar futebol. E assim eu fiz, mudei para esta cidade, fui trabalhar na indústria no setor de expedição, com o João Callegari e o Salla. Trabalhava e jogava futebol no GEIC, fiquei lá durante quatro anos e meio. Depois, comprei um caminhão e passe a levar frutas para Brasília, trabalhei com isso durante oito anos, vendi o caminhão e comprei um bar”.

O CUCA FRESCA
“Era assim que se chamava o bar, Cuca Fresca. Comecei a trabalhar duro com minha esposa; meu pai e minha mãe também ajudaram. Nosso bar ficava na Rua Nhonhô Livramento. era um sucesso. Chegava no fim do dia toda a sociedade, empresários e funcionários iam para lá, a gente colocava as mesas para fora e era como uma família reunida, e foi assim que eu comecei a conhecer todas as pessoas da cidade e fazer muitas amizades. Fiquei com o bar durante 17 anos, aprendi muita coisa, foi uma escola da vida para mim. Trabalhamos muito, tínhamos cinco funcionários,meu pai, minha mãe e eu trabalhamos muito e fizemos um pezinho de meia. Depois vendi o bar, mas eu ganhei esse nome até hoje, as pessoas me chamam de ‘Toninho Cuca Fresca’ e tenho muito orgulho disso”, responde emocionado com lágrimas no rosto.

O Bar do Turcão
“Depois que vendemos o Cuca Fresca eu fui chamado pelo Omar Buchalla e pelo prefeito da época, o Elias Bahdur, para tocar o bar do clube que estava com dificuldades, eles queria nossa experiência. Fomos e trabalhamos demais, ficamos seis anos, foi uma loucura”.

As festas de Agosto
“A festa de agosto do Senhor Bom Jesus é, sem duvida, a maior da cidade. Depois que eu vendi o bar do clube fui chamado para tocar as barracas da canja, galinhada e a barraca italiana, fomos eu e o Caio Quiles, e graças a Deus, foi um sucesso.
Mais de 20 anos depois eu fui fazer parte do Terço dos Homens, onde toda semana, a gente se reúne na igreja para rezarmos o terço em louvor a Deus e em honra a Nossa Senhora. Eu pedi a Deus saúde para toda minha família e em agradecimento, eu faço todas as festas de graça. Eu e meus companheiros trabalhamos nas Festas de Agosto, do Hospital do Câncer, do Horto de Deus, de comunidades e entidades sem fins lucrativos como APAE e outras que precisarem, sem cobrar nada. Já chegamos a fazer, eu e meus oito parceiros, 57 panelas de galinhada das 10 às 16 horas, no mesmo dia. E a nossa galinhada ficou famosa”.

Santa Casa
Perguntado como chegou à diretoria da Santa Casa, Toninho respondeu: “Foi da seguinte maneira: lembra, Alencar, que há mais de vinte anos a Santa Casa passava por muita dificuldade? Eu fui convidado para fazer uma chapa com o Beto Colatrelli, seu Laerte Carvalho, Celso Colla e outros companheiro. Depois que nossa diretoria tomou posse começamos a trabalhar para valer, toda diretoria; eu e o Celso Colla começamos a fazer festas, a diretoria também foi em busca da ajuda de deputados, demos uma guinada de 180 graus. Hoje, a nossa Santa Casa é modelo, a 9ª melhor do Estado e a 46ª do País. Se eu fosse falar tudo que fizemos, precisaria de um jornal só para publicar todas as benfeitorias que foram realizadas neste últimos anos.”

VECMA – Veteranos Clube de Monte Alto
“O Vecma foi o seguinte: um dia, o Dr. Roberto Yida, o Dr. Fause e o Dr. Cáprio estavam fazendo uma cirurgia em uma pessoa. Ai o Dr. Cáprio disse: ‘Eu comprei um sitiozinho lá para os lados do Benatti’. O Dr. Yida perguntou: ‘Cáprio, o que tem lá?’ ele disse: ‘tem uns pés de laranja, um campinho e outras coisinhas mais’.
Então o Dr. Yida, que gostava de jogar bola disse: vamos chamar um pessoal e bater uma bolinha lá. E começaram a chamar pessoas para jogar. Chamaram, entre outros o meu amigo Dr. Edmar Morgado, que perguntou se poderia chamar um amigo, o “Toninho Cuca Fresca”, que inclusive, já tem dois jogos de camisas. Eles concordaram e foi então que levei os dois jogos de camisa eu que tinha, do time do bar Cuca Fresca. No começo, nós alugávamos campo para jogar até que o Silvio Vital, o “120”, arrumou para a gente jogar no campão da prefeitura. Depois, compramos nosso próprio patrimônio, hoje bem valorizado.”

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“Para o jovem trabalhar com muita honestidade, nunca desistir, ter Deus no coração e ter uma religião, isso é fundamental”.

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