Cido do Gim e a história de um único emprego

Facebook
WhatsApp

Aparecido Clóvis Martucci, nasceu no dia 8 de dezembro de 1952, na cidade de Jaboticabal. Filho de Osvaldo Marttuci e Izaltina Tressino Marttucci, tem duas irmãs: Maria do Rosário e Marlene. No ano de 1979, casou-se com Elisabete do Carmo Silvério, com que teve dois filhos: André Luiz e Ana Paula. “Cido”, como é conhecido por todos, veio para Monte Alto ainda menino, foi morar no Bairro Jardim Santana, que na época estava começando, sua família foi a quarta a se mudar para uma casa naquele bairro, onde ele cresceu.

OS ESTUDOS – “O primário, estudei na escola Dr. Raul Rocha Medeiros, depois fiz o colegial e curso técnico na Escloa de Comércio Deodoro de Arruda Campos.

O ESPORTE – “Lá no Jardim Santana nós formamos um time de futebol denominado Cruzeiro, o campo tinha um nome engraçado, chamava se “Esticador”, era um terreno que o falecido ex-vereador Geraldo Miranda nos cedeu. Depois, joguei em outros times: Palmeirinha, Maia Feijão, Bandeirantes e nas últimas décadas, no Unidos Futebol Clube, lá na chácara do Faria, a qual você também foi um dos fundadores”.

PAU D’ALHO – “A árvore era uma espécie de referência nas proximidades dos bairros Jardim Santana e São Dimas. Quando alguém queria saber como chegar a determinado bairro, a informação muitas vezes era: – quando você chegar no Pau D’alho, vire a direita ou à esquerda…, era uma espécie de marco. A árvore ficava próxima onde hoje é a borracharia do Zé Galinha”.

ÚNICO EMPREGO – “Eu só tive um emprego e até hoje permaneço nele, apesar de já ter me aposentado. Foi aqui na Nossa Livraria, de Gim Penhalber, que eu comecei, exatamente no dia 1 de fevereiro de 1969, há quase 50 anos”.

GIM – NOSSA LIVRARIA – UM SHOPPING DOS ANOS 60, 70, 80 e 90 – A Nossa Livraria, do Gim Penhalber, podemos dizer que foi o primeiro ‘shopping’ da cidade de Monte Alto. Para você ter uma ideia, Alencar, a gente vendia de tudo, desde livros didáticos para escolas primárias e ginásio, cadernos e tudo que os alunos precisavam, brinquedos, discos, presentes e muito mais. Depois, o governo começou a doar livros para os alunos, ai nós paramos com os livros. A papelaria era uma coisa fantástica, tinha de tudo que você podia imaginar. Trabalhávamos em muitos aqui. Na época do Natal, cerca de dez funcionários se dedicavam só na venda de cartões; no início do ano letivo também era um movimento muito grande…”

O NATAL DO GIM – NOSSA LIVRARIA – “O mês de Natal era especial; a loja estava sempre cheia de gente, entravam muitos de uma vez, faziam suas compras, saiam e a loja enchia novamente, era uma loucura…
Era assim durante todo o mês de dezembro, quando a gente começava a trabalhar no dia primeiro e ia até o dia 31, trabalhávamos de domingo a domingo, a gente não tinha folga, era direto, o mês todo”.

A TRADIÇÃO DA LOJA COM A MISSA DO GALO – “A loja tinha uma tradição e todo ano, no Natal, a gente esperava terminar a Missa do Galo. O Gim já avisava: – pessoal, hoje é dia 24 de dezembro, dia da missa. E a gente já sabia, esperávamos a missa terminar e quando todo mundo saia da Igreja, começa aquela multidão a chegar e comprar; alguns já tinham comprado, pois desde o mês de agosto já se vendia para o Natal, porém, muitos pediam para guardar o presente e entregar naquela noite. Conclusão: a loja ficava aberta até às 3 horas da madrugada. Quando terminava a missa a gente começava fazer as entregas, ou seja, no dia da Missa do Galo, a gente terminava de trabalhar com os galos cantando, já ao amanhecer.
Alguns clientes que me marcaram, posso citar o Zé Preto, que gostava de comprar quando todos já tinham ido embora, ele chegava e fazia as compras para seus filhos. Outro que me lembro muito bem é o Zé Mattioli, todo mês de dezembro Roberto Carlos lançava um disco e tinha que reservar um para ele”.

AS FESTAS JUNINAS – “Na época das festas juninas nós vendíamos fogos de artifício para todas as festas da cidade e da zona rural. Os presidentes de festas vinham na loja, compravam os fogos, os mastros dos santos, Santo Antônio, São João e São Pedro e a tradicional bateria de 21 tiros, que era muito usada nas alvoradas, dando início às festas”.

MENSAGEM – “Jovens, estudem para se capacitar. Tenham muita fé em Deus e sejam fieis e determinador no trabalho que fazem”.

Registrando

ATENÇÃO – MÃO ÚNICA

Desde a segunda-feira, 8, o sentido de direção da Rua Paschoale di Madeo foi alterado. A informação veio do Departamento

ENTRE AMIGOS

Desde sua inauguração, as quadras do Match Point Armazém, espaço anexo ao ‘Quintal’, vêm reunindo amantes do Beach Tênnis e

PRIMEIRO ANINHO

No dia 5 de abril, a psicóloga Ana Clara Ulian Ivok e o advogado Stéfano Vieira comemoraram o primeiro aniversário

NIVER DELES

E as comemorações na família Ivok não param. Amanhã, 13, quem completa idade nova é a vovó Bernadete, e na

LEITURA

O Colégio Visão/Anglo prepara mais uma edição de sua tradicional Feira do Livro. O evento, que todos os anos traz