Professor não é saco de pancada

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Se no Japão a única pessoa que se curva para o professor é o imperador, imagina no Brasil onde ninguém se curva para ninguém e muito menos para o profissional de educação. O que temos visto são ações totalmente contrárias e negativas. Até quando nossas leis educacionais vão permitir as agressões físicas sofridas pelos docentes?
Os professores já são sacos de pancadas do sistema e não podemos permitir que dentro do nosso próprio trabalho seja um ambiente de desconforto e ojeriza. É preciso de leis mais rígidas que protejam o profissional, já que ele e o único responsável pela educação em tempos de terceirização familiar. E isso não depende de esforços apenas do legislativo ou qualquer outra entidade politizada. É preciso que o próprio povo se conscientize dos problemas que os professores vêm enfrentando gradativamente.
Muito se fala em valorização educacional, mas poucos reconhecem os desafios dentro da sala de aula. Não adianta estufar o peito de pedir por “uma melhor educação” sendo que os pais não conseguem desempenhar esta função dentro do convívio familiar. As falhas educacionais vão muito além do sistema. Nem sempre ele é o culpado. O maior desafio de um professor é ensinar um aluno que não vem com o mínimo de cidadania para a sala de aula.
Aqueles que são colocados no mundo por irresponsabilidade de seus progenitores. Colocar um filho no mundo é assumir um compromisso durante toda a vida. A maior falha da família é achar que filho adolescente já sabe se virar sozinho e já reconhece as suas responsabilidades. É ai que entra a questão dos problemas de agressões físicas na sala de aula.
A partir do momento que um adolescente deixa de ser guiado, ele se revolta, perde o respeito dentro de casa e acaba descontando suas decepções familiares no ambiente escolar. Esta é a fase que os nossos alunos mais precisam dos seus pais, pois as inquietações e escolhas começam a surgir nesta fase da vida. O professor sabe disso. É por isso que ele acaba tendo um laço afetivo muito forte com os seus discentes. A falta de afetividade dentro de casa é compensada na escola. Muitas das vezes o ambiente se torna o seu melhor refúgio. Porém, infelizmente, há ações negativas desse balburdio pessoal. Nem sempre o professor consegue guiá-los. E dependendo de como é iniciado o diálogo com alunos atormentados, surgem as agressões físicas que vemos diariamente nos principais meios de comunicação.
Lutar pela educação vai muito além de cobrar do sistema. Primeiramente ela vem de berço. É este que doutrina o aluno sobre a importância do respeito que devemos ter com o professor. É preciso que saibam que estamos ali para o bem e nunca para o mal.
Não somos sacos de pancadas para ser descontada toda a raiva gerada dentro do ambiente familiar. Na verdade, somos o contrário. Somos a solução para o problema e nunca a causa dele.

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