Rubinho Colontonio: uma vida superando obstáculos

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Rubens Colontonio Sandin, filho de Rubens Colontonio e Josefa Gonçalves Colontonio Sandin. Nasceu em 1961, na cidade de Mandaguaçu – PR; ainda adolescente, veio para Monte Alto e quando aqui chegou, seu primeiro trabalho foi na roça, apanhando algodão. Em 1987 casou-se com Meire Aparecida Marcussi, e da união nasceram os filhos Luiz Gustavo e Natália.

A gráfica – “Foi no ano de 1977 que comecei a trabalhar na gráfica COMTOL, eu fazia de tudo um pouco, fui levado para trabalhar lá pelo meu primo, José Luiz Teixeira, mas era o Sr. Arthur Thiezerini, um dos fundadores do jornal O Imparcial, que me orientava de modo geral, além do meu primo, é claro”.

A gráfica e a história com o jornal o Imparcial – “A gráfica COMTOL, além dos serviços gráficos corriqueiros, também editava e imprimia o jornal Imparcial. Era um trabalho que poderia até chamar de pioneiro, você sabe, né Alencar, fazer jornal naquele tempo era uma arte e uma dificuldade tremenda. E se não bastasse isso, o Imparcial era o único Jornal da cidade, pensa só, o tamanho da responsabilidade…”

A paginação do Jornal – “Imagine que as matérias eram escritas letra por letra, não em maquina de datilografia, mas existia o tipo, eram chamadas as letras de chumbo. Desse jeito é que íamos montando as matérias nas páginas, em uma espécie de caixa, com quatro páginas, era uma loucura!

O Ascensor – “Na COMTOL, nós começamos a fazer o jornal da igreja católica, o Ascensor, da Diocese de Jaboticabal e depois de um determinado tempo, a Diocese comprou o equipamento e passou a fazer o jornal em Jaboticabal. Nesta época eu fui trabalhar com eles por um determinado tempo e depois, voltei para a COMTOL para trabalhar com uma máquina mais moderna que tinha chegado no parque gráfico”.

1980, a chegada da Linotipo – “Quando chegou a Linotipo, foi uma mudança sensacional, facilitou muito nosso trabalho, especialmente, na confecção do jornal O Imparcial e outras publicações que eram feitas lá. Passou a digitar as palavras como se fosse uma máquina de datilografia, só que ela gerava uma letra em chumbo, porém, mais rápida e eficiente do que o tipo manual primitivo que fazíamos antes”.

Fatos que marcaram e ficaram na minha história – “Houve fatos que me marcaram muito; quando eu era jovem, trabalhava com o Romeu de Oliveira, e diga-se de passagem, ele me ensinou muito. Certa vez, como era a gente que editava o único jornal da cidade, era lógico que, principalmente na época política, dava muito ‘o que falar’. Todo mundo queria saber o que iria sair do concorrente, teve uma ocasião, que nós estávamos trabalhando dia e noite para certo candidato e, numa determinada noite, de repente, cercaram a gráfica, o pessoal da oposição deste candidato achava que ia sair algo contra eles no jornal e também panfleto. O Romeu precisou chamar a Polícia e na realidade, quando foram vê, não tinha nada contra ninguém, mas era o jogo da política, faz parte….(risos)”.

Outro fato hilariante, o preço do feijão – “Certa vez, em uma das nossas edições, nós digitamos errado o preço do feijão de um supermercado que era nosso cliente. O preço custava ‘x’, e nós erramos na hora de digitar e divulgamos um preço bem menor do que o valor real. Ai, o pessoal falou: e agora? Não tínhamos como voltar atrás, o jornal já estava sendo distribuído, só restou para o dono do supermercado honrar o preço publicado. Resumo da história: o estoque acabou em minutos, foi muito engraçado… são histórias de jornal… (risos)”.

Coisas de crianças e ensinamentos do mestre – “Eu era criança, molecote, a gente entregava e vendia jornal também. Um dia, o Romeu me pegou no pulo, ele me perguntou: – Rubinho, você vendeu algum jornal? Eu respondi: – Não Sr. Romeu. Ai ele falou de novo: – vendeu sim, eu mandei uma pessoa comprar dois jornais com você.
Rapaz… eu fiquei tão vermelho, ele tinha razão, eu tinha vendido dois jornais e com o dinheiro comprei uma coxinha e tomei uma Tupinambá (refrigerante da época). Este fato foi um ensinamento muito grande para mim, eu jamais esqueci. Aprendi muito com ele, aprendi que nunca se deve esconder nada. Foi uma verdadeira lição!”

A venda do jornal e novas mudanças – “No fim dos anos 80 o Romeu vendeu o jornal para o Carlos Augusto Nunes, o Guto. O meu irmão Marcão foi trabalhar com ele eu continuei no ramo de gráfica, na Diocese. Tempos depois, voltei para a Comtol, para novamente operar uma máquina moderna que o Romeu comprou. Anos depois, eu, meu irmão Marcão e nosso amigo Zezinho formamos uma sociedade”.

Início da Gráfica Monte Alto (1993) – “Na realidade, foi o Zezinho e o Marcaõ que tiveram a ideia de montar a gráfica em sociedade, e me chamaram. Ai começamos a procurar um local, foi quando eu tive a ideia de falar com meu sogro, e ele, gentilmente, deixou nós começarmos no fundo da casa dele, ao lado do supermercado Paulista no largo São Benedito. Foram muitas as dificuldades no início. A gente vendia durante o dia e fazia o trabalho a noite, mais com muito esforço, fomos crescendo e hoje a gráfica Monte Alto é uma realidade e o nosso amigo e ex-sócio Zezinho é proprietário de uma importante gráfica em Jaboticabal”.

Mensagem – “Trabalhar muito, ter muita fé em Deus e jamais desistir de seus objetivos”.

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