Você está dando aula ainda?

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O título que abre este semanário já se tornou rotina na vida dos professores. As pessoas vivem nos questionando se estamos ainda exercendo a profissão na educação. Não entendo o porquê da pergunta. A visão negativa que as pessoas têm sobre o sistema educacional e principalmente o estereótipo de que todo docente é um “coitado”, levam-nas a nos questionar usando sempre o advérbio de tempo“ ainda”. O que se entende sobre esse questionamento é que estamos no ofício por um tempo determinado, e que é apenas um cargo até arrumarmos outro trabalho. Primeiramente, professor não dá aula; ele vende; ele leciona. Nenhum profissional da educação trabalha de graça. Nós, profissionais engajados, preocupamo-nos com a questão educacional do país. Se estamos na profissão é porque nos orgulhamos de exercê-la, embora haja tantos fatores negativos que podem nos levar a desistir da docência. O professor não atua temporariamente na função. Há aqueles que tentam abraçar o compromisso, mas infelizmente, desistem com o tempo devido aos constantes problemas enfrentados em sala de aula. Aqueles que acham que o oficio é apenas uma renda complementar, estão totalmente enganados. Não existe o “ainda” para quem leva o trabalho a sério. O “sempre” seria o advérbio correto para usarmos no nosso dia a dia. Estaremos sempre exercendo com amor e afinco; estaremos sempre encarando com muita positividade os desafios que teremos pela frente; estaremos sempre nos motivando e qualificando para adquirir cada dia mais o conhecimento; estaremos sempre aprendendo no ato de ensinar; estaremos sempre superando as dificuldades impostas pelas diferenças de cada discente. E claro, estaremos sempre lecionando, e não dando aula. A negatividade do que as pessoas pensam sobre o trabalho do professor já virou uma questão cultural. Aqueles que pensam que vamos desistir da batalha, jamais saberão da importância que temos perante a sociedade. O “ainda” não existe no nosso repertório vocabular a não ser na questão morfológica. Na prática, ela não existe. Somos transformadores de sonhos. Para isso precisamos do sempre; sempre acreditar que é possível transformar um país através de uma boa educação mesmo sendo negativado por essa mesma sociedade que tentamos transformar em seres críticos e pensantes. “Ainda” dá tempo. Basta, e bastam acreditam.

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