Doce destino

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Há anos atrás, pelos corredores da escola Zacharias de Lima, ouvia-se os passos firmes de uma mulher que impunha todo o seu respeito e autoridade. Os barulhos do seu andejar ecoavam por toda a escola em um tom claro e objetivo. Sempre muito bem vestida e compromissada com a sua função exercida no colégio, sua postura era venerada por todos os demais funcionários e corpo docente. Os discentes que lá estudavam reverenciavam aquela mulher. Ela havia colocado diretriz e equilíbrio naquela escola. Esta que outrora não apresentava uma boa imagem à cidade. Seus ditames acabaram por organizar o “inorganizável” e em pouco tempo de trabalho, a concórdia havia reinado naquela local. Esta mulher representa o passado e o futuro na vida de um jovem rapaz. Certo dia – este mesmo jovem citado anteriormente – havia chegado atrasado à sala de aula, pois ele não tinha ouvido o sinal que findava o intervalo. Só o percebeu quando viu o pátio vazio. Ao correr para entrar na sala, teve um encontro com a imponência daquela mulher. Suas falácias foram construtivas. O menino sabia que estava errado. Tentou se justificar. Em vão. Tomou uma advertência que lhe rendeu boas horas de admoesta junto à mãe. Mesmo assim ele a olhava com respeito e admiração. O que ela havia feito na escola naquela época, hoje em dia seria algo impossível de acontecer. Talvez fosse a última classe que tinha uma história de boa convivência com os professores e diretores. O jovem cresceu. Estudou e virou professor. Com o tempo foi esboçando algumas poesias, contos poemas. Até que surgiram algumas publicações em livros, bons resultados em concursos literários e por fim o lançamento de um livro. Certo dia aquela mesma mulher fez uma ligação para o jovem rapaz sem se lembrar do que havia ocorrido que outrora. Disse que estava orgulhosa de ver um cidadão levando o nome da cidade para fora. Ela, então, resolveu homenageá-lo com uma sessão solene na câmara municipal, pois ocupara um cargo de vereadora naquela cidade. Sim, aquela mulher conquistara o povo com a sua ética, sapiência e dedicação com o trabalho que por muitos anos exerceu com dádiva. Ela só não sabia que alguns anos atrás estava punindo – com toda razão – este mesmo jovem no qual ela estaria homenageando. O jovem nunca lhe disse esta história. Num dos momentos da sessão, ela confessou que não o conhecia, mas desde já sentia admiração por ele. Mal sabia ela que o fascínio e deslumbramento já imperavam desde os tempos em que ele era um aluno que tinha suas limitações e dificuldades de aprendizagem. Aquele novo encontro foi para ratificar o êxtase e a estima que ele sempre teve por ela. Agora eternizados pela reciprocidade e pela certeza de que o destino é sempre doce quando existe o reconhecimento de um trabalho bem feito.
Obrigado D. Maria do Carmo Irochi Coelho.

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