Gramatikis imbecilis

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Horácio, um dos maiores poetas da Roma Antiga, jamais imaginaria que a língua falada por ele seria adotada por toda a Península Ibérica. Qual seria a sua reação em ler e ouvir todas as línguas neolatinas?
Os trovadores da idade média, que falavam o galego-português, também não imaginariam o quanto o português foi modificado durante o tempo. A diferença da língua falada e escrita na Idade Média para os dias de hoje são enormes. Com toda certeza, o estranhamento dos trovadores seria nítido a cada palavra lida e pronunciada.
O que diriam os autores do início do século XX ao se depararem com tanto regionalismo no Brasil? Desde aquela época isso era um fato inevitável, principalmente para os modernistas.
O que diriam todos os poetas da língua portuguesa ao se depararem com a neutralidade de gênero, onde os artigos são trocados pelo “x” e o “@”? Sinceramente, devem estar se contorcendo em seus túmulos por tamanha “Gramatikis imbecilis”.
A nova onda do pessoal pela internet é o uso da “linguagem não-binária” ou “linguagem neutra”, que substitui todas as letras que caracterizam gênero em adjetivos e substantivos. Nunca se discutiu tanto sobre política como se tem feito agora, mas, adotar uma linguagem por extremismo ideológico é desrespeitar os grandes nomes da literatura lusófona.
A língua, além de facilitar a comunicação dos povos, pertence ao povo. É democrática. Entretanto, acatá-la por interesse que não seja a comunicação, fere todas as questões de acordo entre os países lusófonos. É inclusiva. Os deficientes visuais e auditivos sofreriam com essas modificações ao fazer a leitura de algum texto que adote esta política por serem letras impronunciáveis.
No estudo da língua, principalmente no campo da sociolinguística, alguns especialistas dizem que somente há erro gramatical quando não conseguimos transmitir comunicação. Pensemos, então, nas grafias de palavras como “amigx”, “ todxs”, “meninxs”, “queridx”, “bonitx”; alguém consegue pronunciá-las? É claro que não. Sabe por quê? Não existem na língua portuguesa e nunca irão existir.
Trata-se de uma tremenda imbecilidade gramatical que alguns extremistas ideológicos tentam impor na sociedade. Tinham que se preocupar em saber usar a língua mãe e oferecer incentivos para que as classes mais baixas possam ter contato com a arte do bem escrever. Tinham que falar sobre os grandes nomes da literatura que usavam o português para a manifestação da arte.
É por isso que estão impacientes sob os túmulos. Não se pode piorar uma língua onde o povo não a entende e compreende corretamente. Há outras preocupações que estas pessoas poderiam demonstrar interesse nas questões linguísticas. Poderiam começar, por exemplo, a cantar e escrever corretamente o hino nacional.

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