Ame, a ame, a mãe

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Mãe é como poesia. Daquelas com rimas ricas, onde cada palavra que rima entre si são de classes gramaticais diferentes. É devido a essa pluralidade gramatical que sempre cabe mais um em vosso coração. Elas têm esse poder. Tem essa riqueza lírica. Tal comparação é de grande mérito. Mãe é poesia simbolista, daquelas que há uma vasta musicalidade e sentimentalidade. É por isso que amam incondicionalmente os filhos que vem ao mundo.
Mãe é poesia parnasiana, daquelas preocupadas com o aspecto formal. É por isso que são rígidas nos aspectos cotidianos e educacionais. Mãe é uma antologia. Faltar-nos-iam vocábulos para descrever a sua importância e o amor ágape que somente elas nos proporcionam.
A única diferença entre mãe e a criação poética é a questão da imortalidade. Os versos se tornam eternos com o tempo; as mães nos deixam o gosto da saudade, o legado e um abraço de até logo. Mãe é uma poetisa que constrói seus versos diariamente para tornar o nosso mundo melhor. Às vezes, proferem algumas cantigas satíricas e de maldizer, mas tudo termina numa doce e suave cantiga de amor. Nem mesmo os grandes poetas poderiam ortografar em versos o amor que as mães sentem pelos seus filhos. Nem mesmo os grandes compositores poderiam musicar a reciprocidade deste sentimento.
Mãe é um ser inexplicável. Só saberemos da sua importância quando a sua ausência bater na porta do nosso coração. Esta vem avassaladora. É por isso que toda mãe é uma poesia. Cada momento vivido ao lado dela é um verso decorado. E quando o recitamos aos nossos filhos, as lágrimas são inevitáveis.
Há uma odisseia em cada mãe que fica difícil explicar aos filhos que virão. Convêm-nos a pratica desta poética para que a herança deixada por ela seja eterna. Somente assim poderemos perpetuar o seu amor. Esta será a grande diferença do fazer poético e do amor de mãe: cultivar os seus ensinamentos para outros que virão após a sua partida. Fazer com que saboreiam os versos de sabedoria materna para que possam passar a frente esta missão diplomática. É uma forma de imortalizá-la. Ainda que seja por apenas algumas gerações, ela será lembrada além-vida. Mesmo que a poesia supere esta imortalidade, amor de mãe excede o eu-lírico de qualquer poeta. Não há manifestação lírica maior do que o amor materno.
Mãe é inspiração. Além de poesia, é música para os nossos tormentos. Somente ela compreenderá o nosso subjetivismo. Não tente interpretá-la. Seria em vão. Deus criou o amor materno em forma de poesia para que as palavras proferidas por ela sejam de encanto e sabedoria. Ame, a ame, a mãe.

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