Consciência política

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Numa das aulas desta semana, os alunos começaram a comentar sobre política. Perguntaram-me em quem eu votaria nas eleições do próximo ano. Eu disse que em ninguém, pois não tinha, por enquanto, opção para voto.

Particularmente, não gosto de falar sobre política em sala de aula. Obviamente que tenho as minhas conclusões sobre ela, mas somente as exponho quando me perguntam sobre o assunto. Parei e fiz a seguinte reflexão: um país que tem 208 milhões de habitantes, mas que tem apenas duas referências para ocupar o principal cargo político da nação não é um país que pensa em melhorias políticas, mas sim em interesses políticos. Falta uma terceira, quarta e quinta via. Trata-se de um comportamento de manada. Pedi que olhassem para os pés. Havia três ou quatro alunos que estavam usando o tênis que estava na moda. Citei-os como exemplo. Eles, automaticamente, deram outro: “A moda agora é usar chinelo”. Explanamos sobre este tipo de comportamento que a sociedade tem. Estamos condicionados à idolatria de pessoas que a mídia coloca em cena. Estamos condicionados àquilo que dá ibope sem nos importarmos o que é certo, viável ou benéfico.

O comportamento de manada se refere, no mundo animal, a animais que se juntam para se proteger dos predadores. Na sociedade, à tendência que determinado grupo ou pessoa tem de seguir certo influenciador ou grupo, sem passar por uma decisão pessoal e reflexiva. É isto: o meu voto é pela a atenção que se dá a determinado candidato e não pela capacidade política que ele possui. Eu ajo e sigo aquilo que a maioria faz. São esses padrões que nos impedem de exercer nossa cidadania corretamente. Eles refletiram sobre. A questão não foi apontar uma direita ou esquerda, mas sim fazer enxergar outras vias e outras possibilidades para que possamos exercer o nosso papel democrático.

Winston Churchill dizia que “a política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes”. Sendo ela uma guerra,todos aqueles que a aderirem morrerão pelo caminho porque lutavam por interesses e não por ideias de governar que possam mudar o cenário político-social de um país. É preciso apontar caminhos para os nossos alunos e não lado político. É preciso fazê-los refletir e não induzi-los a reflexão.

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