A escola virou trincheira

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Todos sabem do desafio que a escola enfrenta ao longo dos anos: condições precárias de trabalho, desvalorização, baixa remuneração, falta de profissionais qualificados, etc. Problemas com este são políticos. A mesma ladainha de quatro em quatro anos reverberá por todo o sempre. Mas, o que tem chamado a atenção ultimamente são os problemas humanos: o ódio, a maldade, a crueldade. Eu poderia listar uma série de adjetivos que qualificam – eu prefiro optar pelo prefixo “ des” nesta palavra: desqualifica – as atrocidade que a espécie humana tem causado ultimamente por estas terras verde-amarelas. Quantos diamantes ainda perderemos pela crueldade do ser humano? Quantas vozes inocentes serão silenciadas pelo ódio? As escolas viraram trincheiras, pois estão em pé e guerra. Já estamos cansados de lutar contra o sistema, mas não vamos desistir de lutar pelos nossos direitos. O cansaço é um substantivo que não tem no dicionário do professor. Entretanto, o inimigo agora é outro.

Estamos digladiando com o indivíduo que viveu uma vida na escola, que recebeu apoio do professor, da direção e que construiu laços na sua passagem pelo sistema educacional. Falhas acontecem, mas ninguém termina a escola odiando-a. Não basta sermos a base; a família tem que fazer a sua parte. É um amálgama. A escola é um dos únicos lugares que sabemos que tanto filhos como professores voltarão com vida para casa, porque lá se prega o respeito, o amor, a amizade e a alegria. Agora, não mais. Os indivíduos decidiram atacá-la, pois é mais fácil atacar o amor do que o ódio. A covardia tem tomado uma proporção tão grande que, aos poucos a gente vai perdendo a fé na humanidade. Creio que toda essa ojeriza criada nos corações humanos veio da necessidade de se aparecer, de se expor e da falta que a família está fazendo dentro do próprio seio familiar. Estamos criando monstros!

Perdemos as rédeas quando decidimos “ quarteirizar” a educação dos nossos filhos dando a eles aparelhos ultratecnológicos para ficarem em silêncio. Perdemos as rédeas ao não impormos um limite de uso para as redes sociais. Antes era apenas uma terceirização: a escola quem deveria educar. Posteriormente, somaram a tecnologia para que os pais não tivessem o trabalho de educá-los. As consequências são enormes, inclusive a maldade.

Vou perder a esperança? Não. Ainda passa pelas minhas mãos crianças que podem mudar este cenário, que podem adotar políticas públicas para o futuro que virá e que reconheça o trabalho do professor. A maldade sempre existirá, mas para ela reinar, deverá passar por cima do professor. Ele é invencível.

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