Literatura Infanto-juvenil

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A era digital nos proporcionou muitas facilidades e oportunidades, como estar em contato com qualquer pessoa no mundo, fazer negócios, estudar online, ter o conhecimento na palma da mão.

Porém, também afastou nossas crianças e jovens de muitas coisas importantes para o desenvolvimento humano, como o hábito da leitura e a escrita, o contato com a natureza, o vínculo presencial.

Muitas crianças, muitas mesmo, chegam hoje ao ensino fundamental 2 sem fluência leitora, sem entender um texto com clareza, sem saber interpretar uma informação e isto irá interferir no desenvolvimento futuro dos nossos adolescentes e jovens.

Incentivar a leitura desde cedo é um hábito que todos os pais deveriam se empenhar em cultivar – “ quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”.

Para incentivar todos que me acompanham a olhar para esta importante questão e estimular nossas crianças e jovens, segue o texto da Alice, de 13 anos, vencedora do concurso de redação do Colégio Visão Anglo de Monte Alto.

Uma jornada para longe da miséria

O ano era 1824 quando eu, meu marido Ernesto e Giovane, minha bebê de dois anos, embarcamos no porto de Florença em um enorme e intimidante navio vermelho.

Homens armados chamados portugueses nos prometeram trabalho em uma terra chamada Brasil e nós, que estávamos nos afogando na miséria, aceitamos.

Mal sabíamos, porém, que a pobreza do nosso país seria preferível àqueles dias dentro do casco. Tempestades violentas ocorriam todas as noites e nós não tínhamos aonde ficar além de um colchão fajuto no porão do navio, onde dezenas de outras famílias também se abrigavam.

Os tremores e balanços faziam Giovane chorar e me enjoavam. No terceiro ou quarto dia soldados entraram no porão e levaram embora todos os homens dizendo que eles deveriam “defender o Portuguesa”. Um tempo depois nós, mulheres, descobriríamos que eles, na verdade, fariam o trabalho pesado do navio. Não os vimos mais durante sete dias. Na última noite, perto do porto, tivemos a pior das tempestades com chuva de granizo e muita névoa, o que abalou a estrutura do navio e danificou o casco e as velas.

Ficamos esperando notícias dos homens e logo todos voltaram, menos Ernesto.

Ninguém respondeu aos meus questionamentos, só me fizeram descer do navio quando chegamos e me deixaram ali, com uma trouxa de roupa e Giovane no colo, viúva em uma terra chamada Brasil.

(Alice Rebonato Miranda 7º ano)

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