Número de casamentos e divórcios sobem no Brasil, segundo IBGE

Tempo de duração da união entre casais também diminuiu; dados são referentes a 2022

Brasileiros têm se casado cada vez menos, de acordo com números da pesquisa Estatísticas de Registro Civil 2022, que foram divulgadas na manhã de quarta-feira, 27, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Cônjuges estão demorando mais para se casar e, quando o fazem, a duração do matrimônio tem sido menor ao longo dos anos. Isso vem acontecendo desde 2015, quando o número de registros de casamentos passou a apresentar indícios de queda.

Um casamento durava, em média, 13,8 anos, de acordo com dados de 2022. Para efeito de comparação, em 2010, este número era de 15,9 anos. Nas grandes regiões, estes dados variam de 15,0 a 17,1 em 2010 para 12,7 a 15,3, em 2022.

Houve um decréscimo considerável entre 2019 e 2020, devido à pandemia do coronavírus e das limitações e precauções sanitárias, como o distanciamento social, que o período pandêmico impôs às populações para conter o avanço do vírus, inviabilizando a realização de cerimônias, fazendo com que casais adiassem a consolidação da união, segundo o IBGE.

Todavia, entre 2020 e 2021, em decorrência da flexibilização das medidas de contenção à covid-19, o número de casamentos aumentou (757 mil para o primeiro ano e 932,5 mil para o segundo) indicando que a realização de cerimônias matrimoniais voltaria a acontecer. Ainda assim, os registros não alcançaram a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015-2019).

De 2021 a 2022, embora esse número tenha aumentado, não conseguiu superar a média anterior (1.076.280). Em 2022 foram registrados 970.041 casamentos, um aumento de 4% em relação ao ano anterior, e dos quais 11.022 foram entre pessoas do mesmo sexo.

Os divórcios também aumentaram, somando 420 mil casosconcedidos em 1ª instância ou realizados por meio de escrituras extrajudiciais, o que simboliza um aumento de 8,6% em relação ao total contabilizado em 2021, que foi de 386.813.

Em 2022, 90,6% dos divórcios foram feitos em comunhão parcial de bens; divórcios em comunhão universal somaram 5,1%, e com separação total foram 4,3%.

A guarda de filhos menores foi compartilhada em 37,8% dos casos de divórcio. Em mais da metade deles, a responsabilidade ficou com a mulher (50,3%), enquanto em 3,3% dos divórcios os homens ficaram responsáveis pela guarda dos filhos menores de idade.

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