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A ORIGEM DOS DITOS POPULARES
Hoje resolvi escrever uma coisa aparentemente sem importância, porém vai matar a curiosidade de muita gente, assim como matou a minha. É comum a gente pronunciar ditos populares que foram passando de geração a outras gerações, sem saber o seu significado. Foi então que, como jornalista curioso, fui fazer uma pesquisa na internet para saber a origem destes ditos populares, que como a maioria dos humanos, também pronuncio. Me chamou atenção coisa que eu nem fazia ideia, que falava e não sabia a origem do seu significado então, depois de pesquisar, resolvi escrever para vocês e peço que leiam até o fim.

“O menino é cuspido e escarrado o pai”
Significado: O menino é muito parecido com o pai.
Origem: Esse dito popular, na realidade, era “esculpido em carrara” (mármore). À medida que o provérbio foi passando de boca em boca, sofreu alterações nas palavras, mas o significado se manteve.

“Quem tem boca vai a Roma”
Significado: Quem sabe se comunicar vai a qualquer lugar.
Origem: Originalmente, o provérbio era “Quem tem boca vaia Roma”, do verbo vaiar. Neste caso, não somente a expressão como seu significado sofreram alterações com o passar do tempo. Na época do imperador romano Júlio Cesar, ninguém podia contrariar sua opinião. Portanto, a plebe e os escravos acreditavam que a cidade de Roma merecia vaias por causa de seu imperador. Com o tempo, o dito foi sendo alterado em função do que o povo ouvia, até mudar totalmente o sentido.

“Isso está da cor de burro quando foge”
Significado: Está indefinido, não tem uma cor definida.
Origem: O burro, quando enraivecido, é muito perigoso. Nesse contexto, a frase original tinha sentido: “Corra do burro quando ele foge”. A tradição oral foi modificando a frase, e a palavra “corra” foi transformada em “cor”. Com a mudança, um novo sentido foi atribuído a esse dizer popular.

FAZER UMA VAQUINHA
Usada quando um grupo de pessoas racha uma despesa comum, tudo indica que a expressão tenha sido criada pela torcida do Vasco. Na década de 1920, os fãs do time arrecadavam dinheiro para distribuir entre os jogadores em caso de vitória. O valor era inspirado em números do jogo do bicho e dependia do placar: uma vitória por 1 a 0 rendia um “coelho”, número 10 no jogo, e representava 10 mil réis. O prêmio mais cobiçado era justamente a “vaca” – número 25, que representava 25 mil réis para os atletas. Vale acrescentar que esse prêmio só era pago em caso de vitórias históricas.

TERMINAR EM PIZZA
O termo, que denota que algo errado deve acabar sem nenhuma punição, também surgiu no futebol. Na década de 1960, alguns dirigentes do Palmeiras já estavam há 14 horas reunidos discutindo assuntos do clube, quando a fome bateu. A solução foi terminar a reunião em uma pizzaria, onde a paz reinou depois de muita mussarela. O jornalista Milton Peruzzi, que acompanhava o imbróglio, registrou a seguinte manchete no Gazeta Esportiva: “Crise do Palmeiras termina em pizza”. A expressão voltou a ganhar força na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. Esse processo de retirada do governante ainda era novidade para a maior parte da população, e o termo em inglês não facilitava o entendimento (ou sua pronúncia). E, como muitos ainda duvidavam que Collor fosse mesmo punido, em vez de “terminar em impeachment”, dizia-se que o caso “terminaria em pizza” (até a sonoridade é parecida). Por isso, até hoje, o termo segue muito associado a escândalos políticos.

CHATO DE GALOCHA
Para quem nunca usou, a galocha é um tipo de calçado de borracha que se coloca por cima dos sapatos para protegê-los da chuva e da lama. Como ela tem a missão de reforçar o calçado, a primeira hipótese é de que a expressão tenha surgido justamente para destacar o quão insuportável uma pessoa pode ser: um chato resistente e reforçado. Não gostou? Pois a segunda hipótese é mais legal: antes das ruas serem asfaltadas, o uso de galochas era bem mais comum. As pessoas saiam à rua com elas, e era a primeira coisa que tiravam ao chegar em casa (ou na casa de alguém).
Chatos de galocha seriam as visitas inconvenientes que, cheias de senso de importância, entravam na casa dos outros com galocha e tudo, lançando lama para todo lado.

PAGAR O PATO
Vem da obra Facetiae, do italiano Giovanni Bracciolini (1380-1459). O texto do autor, figura importante no Renascimento italiano, conta a história de um camponês que vendia patos e certa vez uma mulher queria pagar os animais por meio de encontros sexuais com o vendedor. Na história, ambos foram surpreendidos pelo marido (quase) traído, que, sem concordar com o trato, pagou o pato em grana e encerrou a questão.

POR A MÃO NO FOGO (POR ALGUÉM)
A expressão vem de uma tortura praticada na época da Inquisição. Uma pessoa acusada de heresia tinha sua mão envolvida em uma estopa e era obrigada a andar alguns metros segurando uma barra de ferro aquecida. Três dias depois, a estopa era retirada e a mão do suposto herege era checada: se estivesse queimada, o destino era a forca; se estivesse ilesa, era provada sua inocência. Daí, botar a mão no fogo virou sinônimo de atestar confiança quase cega em alguém.

RODAR A BAIANA
A ameaça de rodar a baiana e dar um escândalo público teria origem nos blocos de Carnaval do Rio de Janeiro, no início do século 20. Como alguns malandros aproveitavam a folia para beliscar as nádegas das moças que desfilavam, capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas para proteger as damas. Quando um engraçadinho tentava o desfrute, levava um golpe de capoeira. Quem estava de fora só via a baiana rodar e não entendia nada.

TER O REI NA BARRIGA
A metáfora que ilustra alguém orgulhoso surgiu na época da monarquia, em razão da sucessão do trono. Quando a rainha ficava grávida, a notícia era muito festejada e a monarca passava a ser tratada de maneira especial, pois ela carregava o futuro rei em seu ventre. Cercada de tantos cuidados e acostumada com o bem-bom, a rainha passava a ser vista como arrogante aos olhos das outras pessoas. A comodidade era tamanha que esse cuidado também valia mesmo que o bebê em questão fosse um bastardo.

Fonte: https://super.abril.com.br/especiais/nao-marque-touca-a-origem-de-35-expressoes-populares/

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