A Mulher e seus Papéis

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Como falar de mulher e não pensar logo em todos os papéis desempenhados por cada uma de nós? Mesmo que em um tempo não tão passado assim, a mulher não tenha tido espaço nem oportunidades para estudar e trabalhar (formalmente), por exemplo, sendo-lhe delegada a famosa função da dona de casa e mãe, mulheres sempre acumularam funções.
Em casa, foram alicerce para a construção da família, para a manutenção do sustento diário, para o desenvolvimento das crianças. Foram pioneiras e batalhadoras na dura tarefa, até hoje, de mostrar do que são capazes e exigir o seu valor. Não é só uma questão de igualdade, mas, de reconhecimento. Das habilidades, da força, da inteligência, do amor.
A carga do que se espera da mulher não termina nunca. Quando passamos por uma fase, já nos cobram a próxima. Se estamos solteiras, é porque deveríamos casar. Se casamos, precisamos de filhos. Se temos um filho, nos cobram o próximo. Se temos mais de dois, somos loucas. Se trabalhamos é porque abandonamos nossos filhos. Se não trabalhamos, somos dependentes de marido e deveríamos agradecer porque estamos em casa.
O papel materno é um dos mais difíceis porque implica em uma pressão enorme de cuidados e responsabilidade com os filhos. Mesmo que hoje em dia muita coisa já seja diferente, com a participação cada vez maior dos pais tanto na divisão dos serviços domésticos quanto no cuidado com as crianças, está participação ainda é entendida como ajuda.
Os pais precisariam ajudar as mães quando, na verdade, os pais deveriam dividir todas as responsabilidades com as mães, por igual, ou a melhor divisão possível. Mãe em casa não deveria ser sinônimo de menos trabalho e mais responsabilidade. A educação deve ser um compromisso e ter o comprometimento tanto de um quanto de outro.
Historicamente, tentando dar conta de tudo isto e ainda preservar sua saúde física e mental, a mulher acumula funções desenvolvendo muitos mais quadros de transtornos emocionais, até porque também procuram e aceitam mais a ajuda, e uma diminuição muito significativa na qualidade de vida.
Tentar valorizar a mulher retratando-a como super-heroína – com super poderes – é tapar o sol com a peneira. É reforçar o papel de que temos mesmo que dar conta de tudo porque somos especiais. Não somos especiais. Somos mulheres. Somos humanas. Somos muito guerreiras, sim. Mas guerreiras também cansam.
Mulher já tem valor. A maioria de nós sabe do que é capaz e sabe bem aonde precisa de ajuda. A questão é que parece ser desmerecedor para nosso gênero reconhecer isto. Nos sentimos mal por reclamar, nos sentimos mal quando precisamos pedir ajuda, principalmente com as crianças.
Ainda temos um longo caminho pela frente e a valorização, e a necessidade, do autocuidado e de uma rede de apoio precisa começar por nós mesmas! Não somos, e não precisamos ser, super mulheres. Feliz dia das Mulheres!

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