A violência contra o professor e o silêncio da sociedade

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Há tempos que aparecem notícias pelas redes sociais sobre a violência contra o professor. O assombroso perante toda essa situação é o silêncio ensurdecedor de como a sociedade trata do assunto em questão. Infelizmente, desrespeitar o profissional da educação é uma questão cultural no Brasil. Os que fazem, sentem-se os “ heróis “ da sua comunidade escolar, uma lenda criada em sua época vivida, um mártir. O Brasil é o país que lidera a violência e o desrespeito ao docente. A maioria dos pais que são chamados para comparecer à escola devido a indisciplina do filho, chegam com as “pedras” na mão, prontos para agredir verbalmente e, às vezes, fisicamente. A escola nunca foi e nunca será inimiga.

O professor só quer o bem do aluno, mas para isso precisa repreendê-lo em determinadas situações. Repreender é algo que fere a humanidade da família; bater no professor está dentro das normalidades deste país em desalinho. Repreender é lapidar o erro para que o certo se torne constante; desrespeitar o profissional da educação sempre será um erro pecaminoso. Estar alheio a esta atitude é vergonhoso. A sociedade se solidariza com tanta futilidade, mas fecha os olhos para a violência contra o docente. Há um ego de quem pratica o ato, porque o torna soberano, destemido. Ao longo de algumas gerações, desrespeitar o professor sempre foi motivo de orgulho. “O professor é um dos principais atores dentro do processo de aprendizagem, que além de ministrar o conteúdo em sala de aula, também contribui na motivação e orientação, agindo como facilitador de aprendizagem de seus alunos” (Duarte, 2009; Silva; Navarro, 2012). Todavia, para que isso aconteça, é preciso que ele trabalhe dentro de um ambiente seguro e seja acolhido pela comunidade escolar na qual ele pertence. Entretanto, não é o que acontece hodiernamente.

A escola tem se tornado depósito e refúgio. Os pais estão procrastinando nos tempos livre ao invés de educar os seus filhos. Tudo é culpa do professor e da escola. A família não sabe o filho que tem em casa. Quando são chamados para discutir sobre indisciplina, não comparecem. Quando o filho vai reclamar da conduta de um professor, sofremos a violência física, verbal e psicológica por pais irresponsáveis. Na verdade, a irresponsabilidade tem reinado nas famílias brasileiras. Os filhos estão presos em bolhas e os professores estão fora dela como se fossem sacos de pancada do sistema. É vexatório, lastimável e oprobrioso o silêncio que fazem perante a situação. Oremos!

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