A notícia nas mãos de quem viabiliza
De um certo modo de contar
Com palavras certeiras e verdadeiras
Sem pretensões de errar
A leitura advém do que escrevemos
Já não seríamos mais a cultura que lemos
Pois muitos pararam de escrever
Mesmo falando, a voz tomou o silêncio
E este saber
De fazer e ser
Nos traz a cultura do eterno
Uma sabedoria passada
Pois sabedoria guardada se resume a nada
Uma pequena linha do destino
Que te faz escrever
Salva a si e ao mundo
Os desejos corriqueiros não mais seus
Mas do mundo
Um saber de entender
Sobre se esvaziar, para enfim preencher
Nunca deixando de dizer
As verdades nuas e cruas depositadas dentro do ser
Cabe a mim, cabe a ti
Cabe a todos
Um livro não se escreve por escrever
E a leitura não se passa os olhos para ver
Usa-se a alma, para conseguir sonhar.