Ansiedade Infantil na Pandemia

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Há um ano vivemos um período de muitas incertezas, medo e insegurança. Não é difícil se colocar no lugar das crianças e entender que, se para os adultos está difícil e cansativo administrar esta situação, o que se dirá para os pequenos?
A falta da escola e do convívio com outras crianças é, disparado, o fator que mais contribui para o aumento de casos de ansiedade infantil. Com o passar do tempo o impasse e, em alguns casos, a impossibilidade do retorno presencial acaba gerando um futuro ainda mais incerto e preocupante.
Crianças sempre forem sensíveis às alterações do meio e dos sentimentos dos adultos que cuidam dela. Elas aprendem e se adaptam com muito mais facilidade do que pessoas mais velhas? Com certeza! Porém, entender e se adaptar não significa que não sofram com as mudanças e as perdas deste período.
Por serem menos amadurecidas para entender e verbalizar o que pensam e sentem, as crianças acabam apresentando mais sintomas físicos, que podem ser confundidos, em princípio, com alguma doença ao invés de serem relacionados com a saúde emocional.
As crianças sentem nosso medo. Sentem nossa insegurança. E sentem a bagunça que, infelizmente, todos estamos ajudando a criar com a falta de gerenciamento deste tempo de pandemia. Sim, eu posso ser melhor na minha casa e você pode ser melhor na sua. Mas, enquanto sociedade, estamos todos falhando. Apontando dedos ao invés de nos unirmos para o bem comum.
Vivenciando tudo isto, a criança acaba sento vítima de uma situação sobre a qual não tem controle algum e não consegue manter o equilíbrio dos seus sentimentos e emoções. Os sintomas mais comuns da ansiedade infantil são mesmo físicos: dores de cabeça, dores na barriga, alteração na alimentação (parar de comer ou comer muito a mais) e alterações na rotina do sono. Irritabilidade, nervosismo e choro fácil também são comuns.
Como o adulto irá lidar com as adaptações necessárias e como ele irá se comunicar com a criança, fará toda diferença para melhora ou piora destes quadros. Assim como observar e se atentar ao momento em que poderá ser necessário buscar ajuda profissional. Os quadros de ansiedade infantil tendem a piorar quando não há uma intervenção cuidadosa e adequada.
Criar uma rotina para a criança e, dentro do possível, permitir que ela faça algumas atividades, procurar conversar com calma, explicando o que e como ela poderá fazer estas atividades, ajuda a desenvolver um sentimento de maior segurança e tranquilidade.
Evitar assistir notícias o tempo todo e não ficar, repetidamente, buscando informações e alimentando a indústria do medo que muitas pessoas e muitas mídias insistem em compartilhar, também ajuda a manter um ambiente mais saudável para nossos pequenos e, com certeza, fará diferença para você, também.
Agora é preciso, mais do que nunca, estarmos atentos e cuidarmos da saúde emocional de nossos filhos! Você está consciente disto?


 

Dra. Luciene Pugliesi Rebonato, Terapeuta Ocupacional, Especialista em Psicopedagogia Clinica, Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Contato: 3242.3493 ou lurebonato@yahoo.com.br

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