Berçário, Babá ou a Casa da Vovó?

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É muito comum os pais se encherem de angústia quando precisam decidir o que fazer quando se tem um filho. Após findar a licença maternidade é preciso escolher para onde a criança vai ou quem vai ficar com ela. E isto acontece independente da idade da criança, desde a opção de levá-la para o berçário com alguns meses como escolher uma escola quando esta já esta maiorzinha.
Para ajudar nesta decisão – que é particular de cada família, de sua situação social, de seus conceitos de educação, suas condições econômicas e da forma como vê os cuidados e a segurança dos filhos – vamos refletir sobre alguns aspectos muito importantes do desenvolvimento infantil.
É na comunicação – por vezes silenciosa – e no dia a dia – por vezes corrido – que se tece uma relação. Não importa a origem de cada um: todo ser humano foi totalmente dependente no inicio de sua vida. A dedicação existente na relação entre adultos e crianças é que cria os vínculos de afeto.
São os cuidados diários como a alimentação e a higiene que criam, simultaneamente, relações de amor, segurança, autoestima, confiança no outro e ainda o desenvolvimento de recursos internos que ajudarão a criança a resolver situações futuras. Quando é necessário inserir uma terceira pessoa nesta função, seja uma babá ou uma educadora, esta pessoa passa também a fazer parte desta construção.
É importante entender que os vínculos não acontecem quando se cumprem funções de forma apenas mecânica. É preciso estar realmente presente. É fundamental que o ato de alimentar seja amoroso e atento, independente do fato de o leite vir da mamadeira ou do peito. Durante estas atividades que respondem às necessidades mais básicas de um bebê, criando intimidade física e emocional, deve existir reciprocidade: é tão importante que os pais e os cuidadores tenham condição de doar quanto que o bebê tenha condição de receber essa energia de troca.
Podemos concluir que o fato da criança estar em um berçário bonito e com brinquedos caros, por exemplo, ou até dentro de sua própria casa, não garante que estes cuidados serão administrados da forma como descrevemos acima. Apesar da adequação do espaço, da organização e limpeza ser requisitos mínimos para quem se propõe a receber e educar crianças – que toda instituição deveria não só saber como aplicar – somente aparência ou luxo não garante qualidade. O que garante qualidade é conhecer a pessoa que vai cuidar do seu filho, saber qual sua formação, qual seu grau de afinidade com crianças, qual sua preparação para a função, quem está supervisionando este trabalho e, principalmente, como ela lida com seu filho na rotina diária: das atividades mais básicas até as estimulações necessárias para cada fase do desenvolvimento.
Pensando desta forma, o profissional adequado consegue estabelecer uma comunicação silenciosa onde é possível perceber as respostas de satisfação, incômodo, apego, separação – todas as sementes dos desafios que enfrentaremos vida afora – até que nossos filhos tenham autonomia e comecem a criar outros vínculos.
Onde quer que esteja este profissional – em casa, em um primeiro momento ou na escola, se esta for a opção – são grandes as chances de seu filho estar muito bem acompanhado.

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