Boas notas ou um bom ser humano?

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O aluno do século XXI é desafiador. Se a escola não estiver preparada para este desafio, ela sucumbe. Se os professores não se capacitarem para a realidade deste século da sala de aula, não conseguirá extrair absolutamente nada deste discente. A quantidade de informações que chega para este aluno é estarrecedora. De certa forma, temos que acompanhá-la para que possamos falar a mesma língua em sala de aula. Eu já disse neste mesmo espaço que o professor de outrora já não existe mais. Muitas condutas que vimos e ouvimos não tem mais espaço para a escola deste século. O labor pedagógico constrói pessoas para o mundo; trabalhar a humanidade deste aluno é prepará-lo para enfrentar o mundo que os aguarda.

Entretanto, não cabe apenas à escola este desafio. É preciso consciência e paciência da família. Toda vez que tentamos resolver conflitos, somos os culpados. A escola é culpada. O professor é sempre o culpado. Há alunos que distorcem seus erros para se livrarem da culpa. E a problemática disso é que os pais acatam o que os filhos falam e desacreditam na fala da escola e do professor. Os discentes não conseguem resolver as indiferenças. Não conseguem pedir desculpas e não sabem assumir os erros. Recorrem sempre aos responsáveis que aparecem com pau e pedras em busca dos responsáveis. E, às vezes, o responsável é quem se faz de vítima.

Perante este cenário, é preciso ouvir e não escutar. Ouvir o que fala a escola e o que fala o responsável. Ouvir o aluno e mediar os conflitos. Para isso, não basta o pedagógico, mas sim o humano. O pedagógico ensina para o mundo, mas não ensina como enfrentá-lo. Não bastam aprovações e nem boletins com notas azuis. Isso prova apenas conceitos em provas, mas não prova a humanidade de ninguém. É preciso avaliar, também, postura, empatia e resiliência.

Boas notas não são sinônimos de bons alunos. Bons conceitos finais não significam que os alunos estão preparados para a vida. A vida é muito mais do que tirar dez em todas as matérias. E a matéria da vida, infelizmente não aprende apenas na escola. A família dá a base, a escola a sustenta e a própria vida ensina como se deve vivê-la. É uma junção de tudo o que forma um indivíduo.

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