Estando eu na residência de minha norinha Nilda, notei sobre a mesa da cozinha uma toalha plástica colorida, bem trabalhada com reclames de CAFÉ. Muito bonita, chamou minha atenção. Associando minha vontade de escrever sobre a bebida, pesquisei algo sobre a trajetória do grão no mundo.
A História do Café tem diversos capítulos (resumi a pesquisa na net sobre o assunto). Até a chegada no Brasil, fatos marcaram o legado dos grãos no mundo. Além da história, lendas e mitos, registros iremos conhecer. Porém, o café é nativo das regiões altas da Etiópia (nome Cafa e Enária).
Kaldi, pastor etíope, percebeu algo diferente na região. Alimentou suas cabras e o fruto de cor diferente animava e dava energia a elas que comiam os frutos. Levou então uma amostra ao monge que não aprovou, denominando-a então como trabalho do diabo. Já outra versão: nas mãos de monge, preparou e a infusão causava agitação. Então, nas noites de reza, o monge consumia os grãos preparados.
Por volta de 575 d.C., etíopes alimentavam-se destes frutos e a polpa nas refeições, como suco virava bebidas alcoólicas. As folhas eram usadas como chá quando mastigadas.
De origem africana, a palavra café veio do Iêmen, lá no oeste da Arábia. Ali era conhecida como KAWEH, denominada CAHVE ou KAHWAH, significando força.
Era na Arábia conhecido como vinho, e no século XIV teve maior cultivo na região de MOKA.
Em 1475 foi criada a primeira cafeteria na Turquia: o KIVA HAN que expandiu a bebida pela primeira vez. Artistas e Poetas popularizaram as cafeterias e em 1574 teve caráter social. Comerciantes se interessaram pelo produto no Ocidente. Era a “bebida preta” apreciada até por cientistas.
No ocidente o café ganhou seu chame. Em 1615 ele chegou em Veneza por Botteghe del Caffè, propagando a torra e a moagem do café. A semente negra virou artigo de luxo. O café, bebida de país muçulmano, foi considerado herege. Papa Clemente VIII, nos anos 1536 a 1605 propôs que fosse batizada como bebida cristã.
Em 1732, Johan Sebastian Bach compôs a “Canteta do Café” numa história de amor, exaltando da bebida, todas as suas qualidades. Comerciantes acreditavam que o café era concorrente do queijo e do vinho.
Rei Frederico, o Grande (1712-1786) da Prússia, tentou impedir a popularidade da bebida. Porém, a história do café começava a ganhar forma com a Revolução Francesa. Bebiam muito café, agora na xícara. Com esta revolução no século XIX, já se pensava produzir o café em máquina a vapor. A primeira máquina foi criada na Itália em 1884 por Angelo Moriondo. Caldeira de água aquecida mais borras de café. Estava pronto.
Houve progresso: Luigi Bezerra, em 1901, em Milão, preparava o café saindo direto para a xícara. A máquina de Moriondo foi aperfeiçoada e daí o porta-filtro. Muita evolução nas máquinas e na preparação.
O café se espalhou para o mundo: plantaram por todos os lugares. Em 1616 as mudas eram plantadas em estufas. Daí, holandeses exportaram mudas do ouro negro para as índias Orientais. Franceses e portugueses trouxeram as mudas para a América.
Tive o prazer de escrever sobre este assunto que pesquisei pela net e completei com os moldes da toalha exibida na cozinha da casa da Nilda. Fiz o resumo e com palavras simples, mas de inteiro entendimento, pude compor este texto que será de agrado de todos os leitores. Desenvolvimento e resumo sobre o CAFÉ, bebida tão gostosa e apreciada pelos brasileiros. Palavras complexas da pesquisa foram substituídas por palavras do meu vocabulário e com ajuda do dicionário. A segunda e terceira parte deste conteúdo sairão nas próximas Edições do Jornal O Imparcial.
Acredito que gostem, pois esta bebida é de grande valor, trazendo benefícios para a saúde.
Efemérides – 20 a 26/11:
20 – Dia da Consciência Negra
21 – Dia da Homeopatia
22 – Dia do Músico
25 – Dia Universal do Doador Voluntário de Sangue.
26 – Última 5ª feira de novembro: Dia Nacional de Ação de Graças.
Parabéns aos aniversariantes deste novembro de 2020.
