Coluna do Alencar

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O Brasil de Sempre
Os mais jovens ainda eram crianças, outros nem tinham nascido. Já os mais maduros e adolescentes chegaram a ver alguma coisa. Aqueles que como eu, chegaram aos setenta, ou seja, na terceira idade, os quais criaram um dito babaca “da melhor idade”, o que para mim não passa de uma maneira de querer incentivar os que já estão a caminho da reta final, eu vou para uma gíria interiorana deixando a nordestina de lado: os “véio” viram mais coisas.
Infelizmente, uma minoria dos jovens que se preocupa em acompanhar a história tomou conhecimento dos fatos por meio dela. Porém, as gerações, especialmente dos anos 50, 60,70, e 80 que viveram momentos de mudanças privilegiadas na era cristã como a virada do século e do milênio, viram dois momentos históricos para a humanidade.
Pois bem, todos esses, uns mais, outros menos, de acordo com o local onde viviam e com seu grau cultural, viveram “in loco” mudanças radicais, quer na cultura de modo geral, que nas trabalhistas, educacionais, segurança, política e nos costumes do povo brasileiro.

Mudanças: Não existem sem sequelas
Em toda mudança é normal que existam movimentos de todas as maneiras. Esta greve dos caminhoneiros, justa, diga-se de passagem, foi mais uma negligência deste governo que ai está, como diria lá de onde vim, no nordeste: “Navegando contra o banzeiro; bebendo água e se segurando em um pau de mulungu para não se afogar”. A greve foi pré-anunciada e eles agora tão no chororô… Agora, como diz meu conterrâneo, o poeta Fagner, ‘segura o chororô’.

Infiltração Política
O Governo fala em infiltração política e é claro que tem, sempre teve, faz parte da democracia. Quem não está contente tem o direito de se manifestar, ir para as ruas , fazer passeata, fazer tentativa de convencimento, isto está no bojo da liberdade do povo.
Pior foram as infiltrações da SNI (Serviço Nacional de Inteligência) nos anos 60 e 70 do governo militar, essa sim era uma infiltração maléfica e foi dali que brotou a ditadura, que é mãe da tortura, da liberdade de expressão, da censura, e carrasca da democracia. Lamentavelmente ainda existem filhotes desta malfadada passagem da nossa história dando as cartas em Brasília, na capital da Pátria Amada cheia de palhaçada.

Intervenção Militar
Muitos, principalmente jovens, por desconhecimento, falam de Intervenção Militar. Eu até compreendo a posição deles, porém, não viveram em uma época como vivi. Se houvesse uma intervenção, com certeza, a primeira censura seria nas redes sociais tais como o Whathsap , Facebook, Instagran, etc. Já era, fechariam o Congresso Nacional e a voz do povo seria emudecida.
Prenderiam manadas, não só dos que devem, mais os inocentes também pagariam com o preço alto da prisão. Por isso, a maior revolução que temos que fazer agora será nas próximas eleições em outubro; aí sim, tirar a bandidagem e votar em quem não se envolveu com corrupção, principalmente se for um político honesto, presente nos redutos eleitorais e que ajudam suas bases.

Questão de coerência
Nos dias de greve, em que se enfrentou crise dos combustíveis, o prefeito João Paulo, andou a pé na cidade. Quando abordado por munícipes e questionado porque está andando sem usar o carro, ele responde: “Sei que muitos podem pensar outra coisa, mas faço isso porque não me sinto bem manter privilégios neste momento difícil que a população está passando, sem ter acesso a combustível”.

Feira noturna


Independente da nossa feira aos domingos, que já é um sucesso, vi uma feira que me chamou atenção. Foi a Feira Noturna do Produtor Familiar, na avenida Paulo Scandar, em Taquaritinga. Fiz questão de tirar uma foto para registrar. Vai aqui uma dica: porque não fazer em Monte Alto, a mesma feira? Seria uma opção a mais para população.

Quem sabe sabe
Não é letra de música de marchinha de carnaval, e sim, o registro da competência da jornalista redatora deste jornal, Mariana Seconi Di Madeu, que transmitiu por mais de duas horas ao vivo pelo facebook, tanto a passeata de protesto como o abastecimento de um posto da cidade, o primeiro a receber combustível. Os vídeos tiveram mais de cem mil acessos. Parabéns, Mariana. pelo profissionalismo. Com a licença do poeta, termino cantando: “Quem sabe sabe, conhece bem…”

Tradição em Movimento
A cidade de Monte Alto sempre teve tradição em movimentos de protestos e de reivindicações de trabalhadores. Eu me recordo de um dos maiores movimentos de reivindicações de trabalhadores no Estado de São Paulo, no ano de 1989, precisamente nos mês de março. Para se ter uma ideia da dimensão dos protestos, na época, todo comércio foi fechado. Eu estava presente registrando tudo, para rádio e jornal.

RECORDAR É VIVER

A foto ao lado, registrada nos anos 80, mostra o então aluno do SESI, Jean Pierre de Alencar, hoje exímio médico geriatra e gerontólogo, ao lado do seu professor de Educação Física, Francisco Oliveira, após o desfile de aniversário da cidade, quando o garoto participava da fanfarra da escola.

 

Gente que lê a gente
O Secretário de Planejamento da Prefeitura de Monte Alto, Teixeira, que sempre comenta comigo dos assuntos que sai nesta coluna. Obrigado Teixeira continue nos prestigiando, pois para nós é muito importante.

Registrando

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