Coluna do Alencar

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Carnaval

Esse é o tema que começo a coluna desta semana, o carnaval de Monte Alto, que vem se consolidando como o carnaval da família. A participação de famílias inteiras nas ruas, inclusive crianças, tem comprovado isso. Há espaço para crescer ainda mais, porém, não pode ser muito. Estive em nossa cidade vizinha e irmã Taquaritinga em uma noite de carnaval, fui apenas dar uma olhada e visitar alguns amigos. Só ouvi reclamações. Vários disseram: “Olha Alencar, você, que estava junto quando começou o Batatão, sabe como era. Hoje, o nosso carnaval de rua virou uma loucura, transformou-se como a festa de Peão de Barretos, toda a região tá vindo para cá, aquele carnaval da família ficou na lembrança, isso aqui tem de tudo; neste ano de 2019, vieram para cá um número de pessoas, equivalente aos habitantes da cidade”.

Ainda sobre o Carnaval

Quando começou o Batatão em Taquaritinga eu estava presente, até porque, na época, fazia assessoria para o prefeito Adail Nunes da Silva, o “Negão”, como era chamado pela população; em seguida, seu filho Tato Nunes, e depois Milton Nadir. Pois bem, em todos os anos de carnaval, no trio Elétrico onde se concentrava a maioria da multidão, as famílias ficavam na parte de cima e os jovens na parte de baixo, pulando ao som dos carnavais das marchinhas e dos consagrados sambas. O tempo passou, o carnaval cresceu e foi preciso espalhar a coluna de som em toda a Rua Prudente de Moraes. A grande mídia começou a divulgar e hoje consagrou-se como o maior carnaval de rua da região. Porém, todo progresso tem seu preço.

Taquaritinguenses em Monte Alto
Foram inúmeras as famílias de Taquaritinga que optaram por vir brincar o Carnaval em Monte Alto neste ano. Um dia desses, estava saindo com um amigo de uma família tradicional de Taquaritinga que participou do início do Batatão. Encontrei com o nosso amigo Satiro, e os apresentei para ele e falei “fala para o Satiro o que você me falou sobre o carnaval. Ele disse: “Poxa Satiro, infelizmente lá não dá mais. Cresceu muito, cresceu tanto que nem os banheiros são suficientes para os que vão lá pular o carnaval. Uma loucura, quem quiser pular o carnaval tranquilo tem que vir para Monte Alto, e muitos vieram”.

Recordar é Viver

A foto nos leva ao ano de 1984. Da esquerda para a direita, Dr. Ivan, na época delegado de Jaboticabal, Dr. Natalino, delegado de Monte Alto, este colunista e o Padre Zezo, que hoje está de volta a Monte Alto, além do nosso saudoso e um dos melhores músicos que Monte Alto já conheceu, Dito Moreira, em uma inesquecível noite de verão na casa dos nossos amigos Guto e Zeza, que mais tarde foram proprietários deste jornal. Ficávamos reunidos até a madrugada, cantando e proseando, contando causos que ficaram na nossa história; claro, com exceção do padre Zezo, que sempre ia embora cedo.

Pregador no deserto e Agora?
No ano de 2009, após eleita, a prefeita Silvia Meira fez a primeira reunião com os vereadores na Câmara Municipal para traçar uma meta de trabalho para os seus próximos quatro anos, pedindo ideias, colocando na mesa seu plano de governo. Então eu, recém eleito, pedi a palavra e disse: “Olha prefeita e colegas aqui presentes, sugiro que façamos um cadastro social para resolver a sangria das despesas com transporte dos estudantes universitários, que na minha opinião, quem tem condições deveria pagar, e quem não tem não paga”. O atual prefeito João Paulo e o vice Bicudo estavam presentes na reunião, mesmo porque, os dois eram vereadores. Quase que eu apanhei na reunião de outros colegas.
Me perguntaram: quem vai dar a notícia para eles? Eu respondi de pronto, eu. Perguntaram então: e como se vai saber que tem e quem não tem condições de pagar? Novamente respondi: o serviço social, levantando as condições de cada um.
Nunca esqueço que finalizei dizendo: “Vocês hoje são contra minha ideia, porém, um dia, este excesso de gasto poderá fazer falta para o município.
Dez anos depois, Câmara e Prefeitura voltaram a discutir o tema, pelo qual fui tanto malhado e até discriminado, como uma saída para uma solução de economia que poderia ser revertida para saúde. Naquela época, em um levantamento feito por este vereador, em torno de quarenta por cento dos usuários possuíam condições de arcar com o pagamento do transporte. Outras cidades da região já fazem isso faz tempo.

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