Definhamento, que sentimento é este?

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Não é uma depressão. Por vezes, pode se parecer com ansiedade. Não é um sentimento classificado como um transtorno emocional, porém, também não podemos dizer que seria sinônimo de saúde mental. Definhamento (languishing, em inglês) cujo conceito foi cunhado por um sociólogo e psicólogo americano, representa muito das emoções que a maioria de nós, em algum momento deste último ano, já sentiu.
Apesar de não ser um termo usado especificamente para esta situação de pandemia cabe perfeitamente para descrever e, melhor, para entender o que estamos vivendo. Tudo o que podemos nomear fica mais fácil não só para compreender, mas, para buscarmos uma solução, um direcionamento. O definhamento seria o meio do caminho entre um quadro de depressão, por exemplo, e a sensação de satisfação e bem-estar. É comum, ainda mais nestes tempos, encontrarmos pessoas se sentindo exatamente assim.
Falta motivação, mesmo quando estamos fazendo algo de que gostamos; falta concentração, mesmo que a atividade seja prazerosa; e, muitas vezes, sentimos um vazio que não pode ser explicado. O cansaço também é bastante presente, mesmo quando deveríamos estar descansados e até em nosso tempo livre quando, teoricamente, ficamos mais relaxados.
A situação prolongada do estado de pandemia, a insegurança quanto ao futuro, mesmo com a esperança da vacinação, e as mudanças – muitas delas drásticas – que o mundo todo está passando justificam este sentimento não tão novo assim.
Como não se caracteriza em um transtorno propriamente dito, o definhamento não prevê um tratamento específico e, sim, uma atenção para o estado de nossa saúde mental e medidas que podem ajudar a melhorar este sentimento. E, claro, a possibilidade de buscar ajuda caso este quadro evolua. E pode, sim, evoluir para sintomas mais graves e transtornos já conhecidos.
Perceber os seus sentimentos, buscar um tempo de qualidade para desenvolver atividades que fazem sentido para você, pode ser um estudo, um projeto, uma leitura ou uma atividade física, entre outras, ajuda a melhorar está sensação e promove, também, bem-estar. Respeitar nosso tempo, entender que todos temos limites e priorizar aquilo que realmente nos faz bem também são necessidades urgentes e do processo de cada um.
O mundo mudou e vai mudar mais. Não somos mais as mesmas pessoas e não viveremos mais o que conhecíamos antes. Isto é uma realidade e, em maior escala, um momento da evolução humana. Muitos não perceberam e muitos não aceitam. Mas, é necessário olhar para a nova realidade e adaptar-se o melhor possível a ela. Sim, vai melhorar. E, sim, será preciso evoluir muito para acompanhar todas estas mudanças.

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