Deixar Crescer

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Crescer é preciso. Viver é preciso. E é vivendo todas as situações deste caminho chamado de vida que as crianças crescem, aprendem e amadurecem.
Talvez pelo instinto natural de proteger os filhos, talvez pelas dificuldades da vida moderna, hoje é muito comum encontrarmos pais que acabam por viver a vida dos filhos ou, ao menos, tentam poupá-los das situações difíceis e sofridas.
E nesta tentativa inútil, porque sabemos que isto não é possível e nem saudável, acabam gerando mais conflitos do que ajudando e prejudicando as crianças neste caminho que elas precisam trilhar.
O adulto pode e deve ser o mediador da criança com o mundo e com o outro sempre que suas habilidades adquiridas não forem compatíveis com a situação que precisa ser enfrentada; o papel do adulto, neste caso, é apontar, explicar, direcionar e, em situações extremas e realmente necessárias, intervir nos conflitos que podem estar acontecendo, mas, apenas o necessário para que a criança aprenda e, nas próximas situações, saiba agir por si própria.
Pais que não suportam ver o filho triste, chorando ou “sofrendo”, que agem no lugar deles, tomam decisões adiantadas e não permitem que os filhos vivenciem situações difíceis, inevitáveis em todas as fases da vida, colaboram para a construção de adultos inseguros, egoístas e com dificuldades nos relacionamentos interpessoais.
Entenda-se por tristeza e sofrimento, neste contexto, os sentimentos considerados naturais que todos nós enfrentamos em determinados momentos: quando somos frustrados, quando perdemos, quando não conseguimos o que almejávamos, quando brigamos com um amigo querido e assim por diante. Claro que devemos sempre estar atentos aos comportamentos das crianças que fogem do que consideramos normais e que necessitam de observação e, em alguns casos, intervenção.
Mas, o que vemos hoje é que os pais não conseguem deixar os filhos enfrentarem situações que todos nós também já passamos e que são essenciais para o crescimento e para a formação do adulto que irão se tornar.
As crianças não podem chorar, não podem ter conflitos com os amigos, não podem ser repreendidas e não podem passar por nenhum tipo de frustração e sofrimento; os pais querem viver isto por elas ou resolver como um adulto faria não entendendo que a criança não irá enfrentar estes momentos como nós enfrentaríamos, justamente porque está no caminho da aprendizagem, caminho este que inclui vivências e sentimentos positivos e negativos.
A criança que não vivencia as tristezas, perdas e frustrações da vida, nunca aprenderá que é capaz de passar por situações difíceis e nunca aprenderá como agir diante delas. Enfim, não cresce, não amadurece e também não vive de forma plena.
Os pais não são eternos. E mesmo que doa profundamente em nossos corações perceber que nossos filhos, em alguns momentos, enfrentarão e sofrerão as mazelas da vida, isto é necessário e perfeitamente natural. Crescer dói. Viver, de certo modo, também dói. E a função dos pais é estarem ao lado filhos nesta caminhada e não caminhar por eles. A presença, por vezes necessariamente silenciosa, e a segurança que as crianças devem ter no amor dos pais por elas é o que fará, realmente, diferença.

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