É comum algumas pessoas dizerem que detestam despedidas ou que preferem não se despedir. Todas as despedidas são difíceis e provocam emoções que pode ser uma saudade dolorosa ou um alívio.
Algumas despedidas são difíceis, outras são necessárias e algumas são inevitáveis. A vida é um caminho e o caminho é feito de encontros, reencontros e despedidas.
Despedir-se é finalizar uma fase. Às vezes, uma boa fase, produtiva e de boas recordações, enquanto outras podem ser um período para se esquecer.
O fato é que o tempo não volta e das histórias vividas nos restam lembranças e experiências e é a partir delas que recomeçaremos a próxima etapa, tanto mudando o que não deu certo quanto colhendo os frutos do que foi plantado.
Durante nossa vida acumulamos datas e fases importantes: uma mudança de escola, o início da faculdade, a formatura, a conquista de um bom emprego ou a realização de um sonho. Podemos comemorar mais um ano de relacionamento ou chorar o final de uma relação que não deu certo.
O lado bom é que o fim, que tantos temem e preferem fugir, também pode significar um recomeço.
Para começar algo novo é necessário terminar o velho ou ao menos deixar algo para trás. E é isto que dói na maior parte das pessoas – a idéia de desistir ou de perder é um sentimento que praticamente todos temos dificuldades, em algum momento, em lidar.
Como cada dia que passa não volta, cada fim também é único. O sentimento que vivenciamos quando concluímos uma etapa, quando nos despedimos dos amigos conquistados ao longo dos anos de convívio, quando mudamos de cidade, quando perdemos alguém querido, são situações únicas e a experiência de vivê-las, também.
Mas, tudo o que vivemos faz parte da nossa história e nos torna o que somos hoje e o que seremos amanhã. De cada conquista ou de cada derrota, de cada alegria ou de cada dor, é que conquistamos o aprendizado do que vem a seguir. E assim caminhamos: uma fase após a outra, uma despedida ou um reencontro.
O importante é lembrar que tudo tem um significado, mesmo que no momento nós não possamos enxergar. E que, para cada fim, há sempre um recomeço.