Docência e acomodação

Facebook
WhatsApp

Todos nós já tivemos aquele professor que soube lecionar divinamente. Aquele que ao mesmo tempo em que ministrava as aulas, inspirava. São esses professores que ficam nas nossas lembranças.
Os docentes que nasceram para a docência são eternizados na memória de cada discente. Porém, infelizmente, temos aqueles que eternizamos de uma maneira negativa. São aqueles professores que sentavam na cadeira e pediam para abrir numa determinada página e fazer o resumo. Não muito contente, quando a sala terminava o que havia sido solicitado, ele pedia para elaborar perguntas sobre o resumo feito. Às vezes mandavam fazer o resumo do resumo.
São esses tipos de profissionais que não precisamos na educação. É claro que as desmotivações do profissional são inúmeras: baixo salário e péssimas condições de trabalho. Quando se é professor do ensino público ou municipal, os argumentos citados acima são constantes para se defender um mau desempenho no trabalho.
Os chamados “professores concursados” são um grande problema na educação. É simples explicar o porquê: estabilidade empregatícia. Ora, não quero aqui generalizar toda a classe, até porque trabalhei em muitas escolas e conheci excelentes profissionais, mas também tive o desprazer de encontrar docentes que pouco se importavam com a educação e muito menos com o trabalho exercido na sala de aula.
Esta estabilidade gera conforto; conforto gera acomodação; acomodação gera uma série de fatores negativos. Os principais fatores que não somam com o processo ensino/aprendizagem e que deveriam ser abolidos são: “Sou concursado, não preciso trabalhar tanto”. “Eles não podem me mandar embora”. “Vou passar um filme, assim não preciso lecionar”. “Não estou a fim de trabalhar hoje. Vou ligar na escola avisando. (isso acontece muito com profissionais que ligam as 6h55m para avisar a ausência)”. São esses tipos de pensamentos que alguns profissionais concursados levam cotidianamente. Vamos pensar o seguinte: e se a educação fosse privatizada? Será que teríamos esses pensamentos? Será que alguns professores se acomodariam com o emprego? É claro que não. Nenhum professor de escola privada tem essa filosofia. Sabe por quê? Se ele não fizer um bom trabalho, será mandado embora. Se ele não se atualizar, há outros que estão mais atualizados; se ele não se empenhar, há outros que estão mais empenhados; se ele não se dedicar, há outros que são mais dedicados. Esta é a grande diferença.
E a questão salarial? Bobagem. Há escolas privadas que pagam menos do que se ganha no setor público.
Se você não for um bom profissional e não desempenhar o seu ofício com louvores, procure outro emprego. Não podemos dizer o mesmo da efetivação dos profissionais da educação. Volto a dizer que essa mentalidade de escracho com a docência é a minoria. Há muitos profissionais que fazem jus ao trabalho e à estabilidade. Merecidamente.

Registrando

BASE CAMPEÃ

Pode comemorar, torcedor montealtense. A base de futsal do MAC foi campeã da fase sub-regional dos Jogos Abertos da Juventude

PARABÉNS D. ELINÁ

As famílias Camargo e Victório Rodrigues se reuniram no último fim de semana para celebrar o dom da vida da

BODAS DE OURO

O casal Mário Wagner Pavão dos Santos e Maria José Cestari dos Santos “Zeca” completou no sábado, 20, suas Bodas

TEEN KIDS

O último sábado, 20, foi de festa e comemoração para a equipe da Teen Kids. A loja, já renomada e

BODAS DE PRATA

A prefeita Maria Helena Rettondini e seu marido, o secretário de Governo, Carlos Rettondini, abriram um espaço na agenda para