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Certa vez e isso aconteceu em 2017, estando eu conversando com Dona Marlene, minha vizinha em Jundiaí, me relatou um fato acontecido com Dona Maria José.
Mulher sexagenária, mãe de Dora e Eugênio, os acolheu em Campinas com seus dois netos. A família morava em São Paulo e as crianças frequentavam escola do Estado. Seus pais, desempregados, vêm para casa da avó e foram bem acolhidos. Já na 4ª série, Márcia e Márcio, gêmeos de dez anos, possuíam alguma dificuldade (se é assim que podemos dizer). Mas outro problema os afligia: as crianças não foram bem recebidas na sala de aula pelas professora e amiguinhos. Muitas risadas, cochichos, descaso…
Foi em vão? Será? Repulsa?
Não, não, crianças ainda não sabe o que é isso. Mas a avó sabe e os pais também. Quando eu soube me emocionei. E conversando… chegamos a um acordo. Dona Marlene citou meu nome à Dona Maria José e em parte o caso estaria resolvido. A avó, meiga e humilde, expõe o caso e as crianças seriam meus alunos de reforço e acompanhamento.
– Meus netos sabem escrever, mas somente com letra de forma, e a professora não aceita, comenta a avó.
– A professora discriminava-os dos demais alunos. Todas as tardes Márcia e Márcio chegavam arrasados em casa pelo menosprezo dos coleguinhas.
Resolvemos no sábado por duas horas de aula, onde eles, com tamanha ânsia de aprender mais, viajavam de Campinas até Jundiaí. Resolveria muito se as aulas fossem no sábado e domingo. Mas como? O caso tem pressa…
Dona Marlene oferece pouso para os três. Tudo certo! Combinado!
E assim fizemos por 30 dias! quatro sábados e quatro domingos. Mas não estavam prontos de pronto. Mas… avançaram bastante. Alfabeto maiúsculo e minúsculo, tantos vocábulos – rica como é a Língua Portuguesa – e seriam reaprendidos.
Fizemos assim por mais 21 dias (três sábados e três domingos), e Márcia e Márcio estriam ‘nos trinks’.
Dona Maria José conseguiu unir o útil ao agradável – não tinha como não dar certo. Humildade, simpatia, delicadeza e sabedoria, esforço e perseverança, todas juntas fizeram com que Márcia e Márcio se superassem nas aulas de sua escola. E conseguiram acompanhar os demais alunos. Parabéns!
Dona Maria José estava preocupada com os fatos e feitos (e sempre tocava no assunto).
Um gesto amigo, um abraço, tomam conta de nossa casa – todas saem contentes. Um presente como este não me custou nada e todos saímos vencedores: Márcia e Márcio, Dona Maria José, seus pais e eu. Dever cumprido! Aliás, alguém tem que fazer algo de bom! Fazer um carinho por amor é mais que uma obrigação. Aliás, quanta aula dei nesta vida – para mim foi um prazer. Dei aula por muito, muito tempo – alfabetizei crianças e até jovens e adultos. Isto é amor!
Um carinho a mais não faz mal. Minha alma engrandecida só pode me deixar mais feliz do que já era. Obrigada Senhor! Quanta dedicação nesta obra!

Lendo sua matéria, Professor Eduardo “O Universo da Letra e Forma”, confesso que gostei muito pelo teor das explicações, e achei uma oportunidade para falar deste Caso de Família.
Finlândia, a partir de 2018, adota a letra de forma como a ideal – e a cursiva não é mais obrigatória.
Estados Unidos, na mesma situação, vem abolir a cursiva e ganha força a letra bastão.
Estamos no Brasil. E a comunicação entre todos nós, não alterou em nada como escrevemos. Porém, você Professor, citou os problemas com a correção de redações dos alunos, e que devemos respeitar o fator legível de escrever na maioria dos casos.
Confesso que fiquei contente com estas informações mas valessem também em nosso país. Fiz um curso há anos atrás “Letras e Vida” e tudo girou em torno de que “dando para entender, o aluno pode escrever do jeito que quiser” e que nós, professores, entendemos.
Mas não foi o que observei (no meu entender) naquela Escola de São Paulo que Márcia e Márcio aprenderam e que Campinas não aceitou. Será que naquela sala de aula só havia dois alunos? (S.P.) Ou o problema se deu também por mais 33 alunos? (nossas salas de aulas comportam 35 alunos mais ou menos). E não sabemos se ninguém mais reclamou.
Mas, que aconteceu… aconteceu…
“Padronizar a escrita não altera em nada o fator comunicativo”.
– “É preciso rever a forma que se ensina a escrever”.
O aluno precisa ler o que escreve. Vamos rever a forma que se ensina a escrever?
Obrigada Márcia e Márcio por vocês existirem!
Obrigada Profº Eduardo Costa pelas informações!

EFEMÉRIDES – 15 A 21/03/2019:
15 – Dia Internacional do Consumidor – Dia da Escola.
16 – Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas.
17 – “A única coisa que você pode mudar em uma pessoa é a forma de vê-la”.
18 – Dia Nacional da Imigração Judáica.
19 – Dia da Escola – Dia do Artesão e do Carpinteiro – São José, rogai por todos nós!
20 – Dia Nacional do Teatro para Infância e Juventude – Início do Outuno.
21 – Dia Internacional da Síndrome de Down – Dia da Floresta – Dia Internacional para Discriminação Racial.

Registrando

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