E a leitura, como vai?

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Creio que o um dos maiores desafios hoje em dia do professor, além de ensinar, é cultuar no aluno o hábito de leitura. É uma luta que não se luta sozinho, pois a falta de incentivo familiar e política são de extrema importância. Quando falo de falta de incentivo político é a falta de programas que incentivam à leitura. Temos ótimos programas sociais, mas não temos um programa de grande expressão que incita a busca do conhecimento através dos livros.
Não é de hoje que os nossos jovens não tem interesse. Ainda mais agora que temos um adversário muito forte – a tecnologia. O confronto direto entre leitura X tecnologia, este primeiro vem perdendo feio há muito tempo. Hodiernamente os jovens se interessam mais pelo entretenimento da internet do que pela própria leitura. Já ouvi de alguns alunos que admitem ler pelo celular. Impossível! Uma leitura pela telinha não é tão contagiante do que a de um livro. Este não irá tocar e nem enviará sinais de novas mensagens. Dizer que uma pessoa hoje em dia tem o hábito de ler pelo celular, seria contestável este tipo de informação. É muita distração para pouca leitura.
No ano passado, só para constar a afirmação de que infelizmente não nos habituamos com a leitura e muito menos os alunos, na abertura do Seminário Internacional sobre Política Públicas do Livro e Regulação de Preços, o ministro da Cultura Juca Ferreira, disse que o Brasil não dá a importância necessária à leitura e que é uma vergonha nosso índice de livros per capita ano ser de apenas 1,7 por ano. Eu como professor e escritor sei bem como é essa realidade desastrosa no Brasil. As pessoas gastam absurdos por um aparelho celular, mas acha um absurdo o preço de um livro custar 30 reais. Até nessa questão de valores a leitura vem sendo derrotada mesmo com preços inferiores aos produtos tecnológicos.
O estímulo à leitura não pode ficar dependente apenas da escola. Queridos pais, mesmo que não sejam amantes dos livros, pelo menos incentivem dizendo a importância da leitura e não pronuncie as famosas frases negativas de que não gosta de ler, que ler é chato e dá sono. Além do exemplo vindo de casa, precisamos ter opiniões mais positivas quando estamos perto dos nossos filhos. Rebaixar a leitura como se fosse algo insignificante, não estaremos formando leitores e nem bons leitores. Atitudes positivas sobre os livros aumentam o estímulo e interesse para desbravar o mundo das letras. No âmbito politico, precisamos de mais programas que fomenta a importância da leitura não só nas escolas, mas também fora dela, pois o incentivo primário tem que vir da própria família. Posteriormente a função da escola é de apenas lapidar este leitor que já vem preparado para este mundo tão vasto e rico em imaginação que é o mundo da leitura.

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