Escolas: frias e tristes

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Os corredores de uma escola não parecem mais os mesmos. Os rostos das crianças e adolescentes distribuem sorrisos tímidos. Há uma frieza tão triste e intensa que nem parece que estamos num lugar tão divertido e alegre. Há uma tristeza que surgiu em decorrência do medo. Parece-me que ninguém está à vontade. Há um receio afetivo tão grande que estão condicionados a se afastarem constantemente. Precaução? Sim, obviamente. Entretanto, temo que toda esta ojeriza fique enraizada. Não podemos deixar que a cultura do medo se instale num ambiente onde reina a alegria. Não podemos permitir que a frieza humana atinja a escola.
Estamos vivendo com a sensação de que estamos numa guerra e que a qualquer momento podemos levar um tiro. Os olhares já não fitam mais outros olhares. Não há brincadeiras, dinamismo e nem trabalhos em grupo. Cada um fica num canto da sala. Distantes do calor humano, da prosa e troca de conhecimento. Se as grandes editoras soubessem que isto iria acontecer, jamais colocariam sugestões de atividade onde se inicia “converse com o seu colega”, “em grupos, façam uma pesquisa sobre o assunto”. E assim vamos renovando e tentando trazer uma alegria que fora disseminada por uma guerra invisível. A maior batalha da escola está dentro dela mesma. Estão armadas com álcool, máscaras e abastadas de medo.
Não sabemos o tempo que perdura este inferno, mas temos a consciência de que uma nova era se inicia depois que passarmos por esta tempestade. Espero que a bonança da escola não caia na frieza do mundo. Espero que a insensibilidade que a sociedade tem sobre o professor tome outros rumos. Espero que o mundo saiba do quanto fomos importantes nesta batalha. Lutamos contra uma tecnologia, contra um vírus e contra o medo. Este último será duro na queda. Longínquo. Atemporal. Há fatores psicológicos tão grandes que estamos enfrentando que, às vezes, esquecemos que há um vírus tentando nos derrubar. A gente fica ali trabalhando o conhecimento, tentando passar energias e mensagens positivas que nos esquecemos de nós mesmos. A ciência tenta nos colocar na normalidade, entretanto o novo normal vai muito além do que a ciência quer nos dizer. Esqueceram de planejar uma cura para o medo e para a frieza. Para isso não há vacina. A cura para todo este mal está no calor humano que a escola proporciona. Hoje, neste exato momento, não mais!

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