Juntar para educar

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Tempos atrás, escrevi aqui neste mesmo espaço as falácias em relação à educação no Brasil. As promessas milagrosas que enchem o brasileiro de orgulho continuarão ao longo de muitas eleições. Sabe por quê? Porque os discursos são sempre os mesmos. Não há um projeto concretizado que visa o bem da educação neste país.
Na verdade, nem sabemos qual seria a melhor iniciativa para inverter essa situação. Algo que todos nós já sabemos é que o pior do Brasil é o brasileiro. Isto tem se mostrado ao longo do tempo pela forma de como a sociedade se comporta nos quesitos que a visam. Não dá para melhorar. Temos uma sociedade que não se habitua à leitura e com o andamento e rendimento dos filhos. Sinônimo de escola no país é parque de infância. Virou depósito de criança. Há profissionais inseridos nela que pouco se importam com a evolução dos alunos. É por isso que as falácias continuarão a ser despojadas e nada surgirá efeito.
A evolução do problema não é só politico, mas sim humanitária. Para que algo mude radicalmente, precisamos de união e engajamento: precisamos de governos engajados, família comprometida com a causa e profissionais que abracem a ideia de melhoria. Caso contrário, seremos uma nação estacionada no fundo do poço. Temos que deixar de lado as falácias e começar a agir, independente de quem governa.
As associações de bairro tinham que elaborar projetos para que acompanhassem o rendimento das crianças. Alunos que dão muito trabalho à escola e os evadidos, os responsáveis deveriam ser chamados para participar de reuniões mensais com autoridades locais, a fim de que se resolvam os problemas de uma forma dialogal. Estamos falando de parceria, de criação de projetos que visam à melhoria das escolas. Não podemos esperar que os alaridos dos engravatados resolvam a situação que já foge do controle há tempos.
Creio que a melhor coisa a se fazer é a ação do povo. Principalmente da população que pensa no futuro dos filhos e da nação através do ato de educar. Ficar a mercê de projeto de melhorias é como esperar pela morte numa fila de hospital: é mais fácil ela chegar do que o atendimento. O estereótipo de que o brasileiro é ruim para o Brasil se quebrará a partir do momento em que as ações comunitárias começarem a surgir efeito e quando elas realmente se fortalecerem. Quando isto acontecer, iremos perceber que o maior erro de toda essa balburdia foi não ter feito este amálgama antes entre escola, família e moradores do bairro. Não entraremos no século XXI se continuarmos a depender das eternas ladainhas sedutoras e utópicas daqueles que nos representam.

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