Soltaram quatro bombas atômicas de Hiroshima no Brasil
Mesmo os mais jovens estudaram na escola sobre a segunda guerra mundial, a qual não é tão recente assim, porém, dela existem ainda milhares de pessoas vivas, sobreviventes daquela catástrofe ocorrida entre 1939 e 1945.
Está se tornando rotineiro eu escrever sobre a história do Brasil e do mundo, mas é que a ocasião se faz necessária; a história, seja do universo ou de alguém, tem princípio, meio e fim para ser completa. É como falo sempre, o jornalista é um contador de Histórias, só que para isso são necessários conhecimentos, os quais aprendemos no dia a dia, na vivência da profissão e na necessidade de pesquisas, principalmente quando vai se falar sobre o passado e o presente, já que o futuro da História a Deus pertence.
Na foto abaixo, uma visão da cidade de Hiroshima após o bombardeio americano.
Bomba Atômica
Voltando e dando continuidade ao começo da coluna, o Brasil tem hoje quase duzentas e oitenta mil vítimas da Covid-19, oficialmente. Claro que sabemos que não é só isso, é muito mais. Muitos morrem em casa nestes rincões que não tem médicos, tão pouco hospitais, sem socorro e sem saber até que doença tinha, haja vista que no começo da pandemia, principalmente em famílias humildes no Amazonas e grande parte do interior do Norte e Nordeste, as pessoas eram diagnosticadas como causa da morte a insuficiência respiratória.
Mas vamos falar sobre aquela manhã infernal do dia 6 de agosto de 1945, na cidade japonesa de Hiroshima, que por coincidência, a data é a mesma que comemoramos em Monte Alto o dia do nosso Padroeiro Bom Jesus. Naquele dia, morreram aproximadamente 75 mil pessoas, e o que fizeram os japoneses? Se renderam aos americanos após um porta avião da Força Aérea Americana bombardear a cidade de Hiroshima no Japão, devastando seu povo e varrendo quase toda população daquela importante cidade japonesa. Iniciava-se ali, com aquela tragédia humana, a grande corrida para a corrida atômica no universo. Só para não deixar passar sem registrar nesta coluna, em uma comparação rápida, no imaginário soltaram quatro bombas de Hiroshima no nosso País, porém, na realidade, já morreram aqui no Brasil, o equivalente às mortes da tragédia de Hiroshima, basta contar os mortos.
Bomba Atômica – O Lobo e o Cordeiro
Sabe aquele dito popular que certa vez escutei do meu pai me contando e que já contei aqui? Diga-se de passagem, meu leitor e amigo, Marcelo Bacallini, até hoje quando me encontra dá risada. Vou repetir e tem tudo a ver com o momento da Saúde, ou melhor da Covid-19 em nosso Brasil.
“O lobo passa a vida inteira querendo comer o cordeiro, só que um certo dia, pega fogo na mata, aí os dois saem correndo, um ao lado ao outro, para salvarem suas peles”. É exatamente o que está acontecendo no Brasil hoje.
Bomba Atômica e a Covid-19
Quando o Governador de São Paulo, João Doria, levantou a bandeira da vacinação, do isolamento social, e dizia em sua entrevista diária que tinha que seguir a ciência, muitos governadores, principalmente os ligados ao Presidente Bolsonaro, foram contra e o atacaram, e alguns foram mais além, no caso do Amazonas, que abriu tudo e teve que fechar.
Hoje, quase todos assinaram uma carta cobrando providências do Ministério da Saúde sobre a compra de vacinas, e também sobre os hospitais, que estão à beira de um colapso, obrigando o fechando de cidades e capitais.
Deixando a política de lado, claro que Dória está de olho em 2022, o cara estava certo, quando disse que São Paulo seguiria a ciência e que iria começar a vacinar os brasileiros de São Paulo no dia 25 de janeiro, com a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantã em parceria com um laboratório chinês. Só então que o governo federal se mexeu e correu atrás da vacina.
Bomba Atômica – a Covid-19
Na situação que o Brasil vive hoje, com quase dois mil mortos por dia, com bate-cabeça do Ministério da Saúde e o Presidente do País contra os isolamentos sociais, contra uso de máscara, deveremos chegar a trezentos mil mortos ou mais até o fim do ano, infelizmente.
Agora, é complicado, porque eu andei em algumas cidades da região e muitas pessoas não usam máscaras, a exemplo de Monte Alto, onde pessoas esclarecidas andam na rua sem a proteção, os quais tentam provar e demonstrar seu apoio ao Presidente Bolsonaro, monstrando com isso que concordam com ele. Lamentável!!!
Com referência à Covid-19, o Governador Doria e os Ministros da Saúde que antecederam o atual estavam certos, a Ciência e a Vida em primeiro lugar.
Importantes AÇÕES em prol dos animais
O Poder Executivo juntamente ao Legislativo poderão realizar importantes ações ainda neste semestre, ajudando a resolver um problema antigo na proteção dos animais, principalmente no Canil Municipal.
E por falar em animais, passei para o vereador Murilo Jácomo uma sugestão que, se der certo, ele poderá conseguir, junto ao Deputado Ricardo Izar, mais uma conquista para a nossa cidade em prol dos bichinhos.
PANDEMIA
Nos anos 70 acompanhei ‘in loco’ o surto da epidemia da meningite meningocócica, que começou em 71 e teve o seu auge entre os anos de 74 e 75. A diferença daquela epidemia para a pandemia que estamos vivendo hoje, embora aquela fosse mais letal, foi que o governo militar da época tomou a frente e organizou todo o sistema de vacinação na cidade de São Paulo (onde a doença foi mais intensa). Era comum ver soldados enfermeiros do exército vacinando pessoas até em saguão de edifício no centro da cidade. Foi uma vacinação em massa, culminando com o término do surto.
