Minha Terra e sua Gente

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Monte Alto completa amanhã, 15 de maio, 140 anos de existência e quero aproveitar para homenagear a minha Cidade, embora não tenha sido parido por ela, mas ela é minha por opção. Como diz uma passagem do seu Hino: “Pois tu és meu Monte Alto amado, meu Brasil, meu céu, meu lar”.

E escolhi uma parte de uma entrevista que fiz há quase dez anos, com alguém que escreveu a história desta cidade por diversas vezes. Eu sempre falo que a Historia é de quem a faz e de quem a conta. E ele contou! E como contou! Lançou diversos livros, que trazem a história da cidade em todos os seus seguimentos, na sua realidade, na sua verdade, mesmo que algumas vezes polêmica.

Também foi colunista deste jornal por décadas. Seu Nome? Luiz Carlos de Vicente, ou melhor, o saudoso professor Luiz Carlos de Vicente. E que Professor! Dos tempos que não voltam mais, porém, o poeta, o escritor, nunca morrem, pois suas obras ficam para sempre.

E principalmente para os mais jovens conhecerem e os mais velhos relembrarem, segue parte da entrevista publicada na edição 2477, com a qual deixo minha homenagem a Monte Alto, pelos seus 140 anos de fundação. Parabéns, Monte Alto!

Prof. Luiz Carlos de Vicente:
o historiador de Monte Alto

Luiz Carlos de Vicente, nascido em 24/09/1936, em Taquaritinga. Filho de Carlos de Vicente e Maria Eugênia de Morais de Vicente tem como irmãos Mario, Mercedes Aparecida e Amélia.

Casou-se com Maria Lúcia Ulian em 1965, tendo-a conhecido na mesma escola onde estudavam. Da união nasceram os filhos: Fábio Luiz, Mauricio e Cristina. O casal tem cinco netos: Bernardo, Vinicius, Eloísa, Felipe e Rafael.

Veio para Monte Alto aos cinco anos; formou-se em Taquaritinga, onde fez o curso normal no Colégio 9 de julho e em seguida fez aperfeiçoamento. Iniciou sua carreira de professor lecionando nos bairros rurais do Tanquinho, Água Limpa e depois transferiu-se para Palmeira do Oeste.

AUTODIDATA – “Dona Aracy Daneluzzi era minha professora, ela falava sobre a história grega e romana. Desde os meus 14 anos eu lia muito e comecei a pesquisar.

O primeiro livro que escrevi foi “Em busca de um sonho” lançado no Centenário da Cidade e trata de uma história romanceada da fundação de Monte Alto, direcionado especialmente aos jovens.

O prefeito da época, Elias Bahdur, me convidou para ser presidente da Comissão Histórica e Geográfica do Centenário, foi aí que intensifiquei mais as pesquisas sobre a História de Monte Alto. Fui atrás de fotos antigas e foi então que se deu início ao Museu, porque no dia 15 de maio de 1981 apresentei uma exposição de fotos antigas da cidade na inauguração do Centro Cívico.

Continuei pesquisando a história, as pessoas, os personagens e em 1992, o mesmo prefeito construiu o espaço físico (o Museu) e me convidou para montá-lo.

Sai de casa em casa recolhendo documentos, objetos, fotos antigas e no dia da inauguração, em 1992, eu consegui apresentar o Museu Histórico, montado desde os móveis até os desenhos.

Eu tive ajuda do meu filho Fábio, que estava formando-se em engenharia.

Eu fiz, produzi, porém, o Museu não é meu, é da Prefeitura Municipal, do povo. Eu registrei todas as peças em cartório.

O dia da inauguração do Museu foi marcado com grandes emoções, entre elas, a participação do extinto conjunto musical Sambalanço.

Naquele dia, recebi muita gente que trazia peças e objetos antigos, estavam presentes os familiares do Dr. Adauto Freire, personalidade escolhida para dar nome ao Museu”.

DATAS MARCANTES – “O Centenário, a inauguração dos Ginásios Baby Barione e José Pizarro, da Praça dos 500 anos do Brasil.

Os Carnavais: havia um bloco chamado Plumas e Paetês, e eles faziam a diferença. Fiz muitas decorações no Monte Alto Clube. Fiz também o andor do Senhor Bom Jesus durante 12 anos, eram andores mais artísticos, o povo gostava porque a cada ano mudava.

A festa que mais marcou foi a do Centenário, quando foram realizados Concursos Escolares, Concurso de Bandas e Concurso de Misses”.

TOMBAMENTO – “Acho que várias casas deveriam ter sido tombadas, entre eles a do Dr. Zacharias de Lima, Dr. Raul da Rocha Medeiros, Nonhô do Livramento, mesmo a do José Pizzarro, que ainda existe. Devemos preservar estes monumentos históricos.

(Aqui, faço um parêntese para dizer que a casa por ele citada na ocasião, ainda não existe mais).

Luiz Zacarias de Lima, foi ele quem trouxe a Estrada de Ferro, o Telefone, a primeira Fábrica de Piso, inclusive o piso da Igreja e da Santa Casa existentes até hoje foram fabricados na empresa dele”.

SAUDADES – “Monte Alto Clube, juventude com brincadeiras, Concurso de Natação, dos cinemas Cine São Jorge e Guarani.

HOMENAGEM – Seu trabalho como historiador foi reconhecido com o prêmio da ALARP – Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, pela sua valiosa contribuição na história regional. O prêmio foi entregue durante a Feira do Livro.

MENSAGEM – “Jovens aproveitem a vida”! Ela é cheia de beleza e paz! Levem essa vida com bons exemplos aos seus futuros filhos, longe das drogas, da corrupção, com amor a Deus, pois Ele é o leme a indicar o caminho da verdade e da vida”.

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