Minha Terra e sua Gente

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Perda de Memória Por conveniência
Um ser humano perder a memória por motivo de uma doença degenerativa como o Alzheimer é uma coisa triste e terrível. Porém, quando alguém perde a memória propositalmente, isso sim é muito triste e doentio. Eu pergunto a você, leitor desta coluna, quantas pessoas perderam a “memória” perante a tantas coisas que fizeste para elas na vida. Aí tu pode dizer: mas isso é ingratidão! E daí, qual a diferença quando se ajuda alguém, o que aliás é nosso dever, e esta pessoa passa a nos ignorar, seja presentemente, ou na nossa ausência através de atos, isso não deixa de ser também um esquecimento. E vale para todos os seguimentos de nossas vidas. As pessoas podem ter divergências seja no trabalho, na vida sentimental e até familiar, mas isso necessariamente não precisa levar a um esquecimento. Por isso, esquecimento por uma patologia não é um esquecimento, o verdadeiro esquecimento é aquele da pessoa sadia por quem quer esquecer.

Álcool ou lenha na fogueira
Esta semana quase ressuscitaram Porfíro Pimentel, fundador da cidade, para protestar com um lote ou algumas garrafas de álcool que foram para uma escola, possivelmente com prazo vencido. Na realidade, essas coisas acontecem, infelizmente. Se alguém errou, o erro foi corrigido. Muita gente pode dizer: esse cara tá defendendo administração. Não se trata disso, é uma questão de justiça e aqui, quero deixar bem claro que votei em Julio Raposo do Amaral para Prefeito. Alguém que é inteligente, sem querer fazer política, sem maldade acreditaria que a secretaria de Educação, mandaria álcool ou qualquer outro produto vencido para uma escola, com a finalidade de prejudicar os alunos? Claro que não. Erros acontecem, quem já não ouviu falar que em algum lugar deste país já trocaram, sem querer, até medicação passada por médico? Na realidade, foi muito grito para pouca festa, quiseram foi colocar lenha na fogueira, porque bombeiros tem poucos.

Estrada ligando Monte Alto-Taiaçu-Taiuva 1
Era uma manhã do ano de 1986 quando fui procurado pelo meu amigo Thiago da Ótica, que me pediu, sabendo que eu tinha conhecimento com os prefeitos de Taiúva e Taiaçú, à época, Dr. Saulo Ramalho Luz e José Bueno de Godoy, se eu poderia marcar com eles uma reunião, onde participaria também o então prefeito de Monte Alto, Dr. José Rodrigues, o presidente da Associação Comercial, Roberto Haddad, e ele, Thiago, como Diretor da hoje ACIMA. Marquei a reunião que aconteceu em Taiuva, no gabinete do Dr. Saulo. Na ocasião, Thiago falou da importância da ligação das três cidades, dos benefícios que a obra traria para suas populações, e embora o comércio de Monte fosse o mais beneficiado, todos sairiam ganhando.

Estrada Monte Alto-Taiaçu-Taiuva 2
Os anos foram passando. No governo de Fleury, o prefeito de Monte Alto era Donizete Sartor e vice o Dr. José Rodrigues. O ano 2000, quando então o secretário de Transportes deu ordem para começar as obras. Começaram a terraplanagem, porem só o lado que liga Taiuva a Monte Alto foi pavimentado. Depois de mais alguns anos, no governo do então prefeito Gilbertão e seu vice Dr. Mauricio Piovezan, com uma trabalho forte do então secretário João Inforçati, juntamente com engenheiro, o montealtense Falopa, lotado no DER, foi feito o trecho de seis quilômetros de asfalto até Ibitirama. Passados alguns anos, tive acesso à planta da estrada Monte Alto a Taiaçu através da então prefeita Silvia Meira, que na época estava tentando viabilizar a estrada e então perguntei a alguém que acompanhava, porque não Taiuva? Uma das pessoas do grupo, não me lembro agora quem, respondeu que Taiaçu era prioridade por causa do escoamento da safra agrícola. Estou escrevendo estes fatos porque acompanhei desde o começo esta conquista que teve início por uma iniciativa da Acima e provavelmente alguns de seus membros de hoje não saibam da verdadeira história. Claro que houve ações políticas durante anos, com várias participações para encontro da estrada e tenho certeza que o trecho de Taiuva um dia também sairá porque faltam poucos quilômetros.
Que houve a participação da ex-prefeita Silvia para a conquista, isto é inegável, porém a maneira de unir força da atual prefeita Maria Helena Rettodini foi fundamental, pois com a política de antigamente, quando os opositores eram inimigos, isso não aconteceria. Porém que fique registrado para os anais da história que tudo teve o começo com a participação da Associação Comercial de Monte Alto, que era assim chamada na época, através dos seus representantes Delcides Meneses Thiago e Roberto Haddad. Eu digo sempre, a História é de quem a faz e também de quem a conta.

Serra seca! Primavera, a esperança da serra
Fotografar a serra com suas árvores totalmente secas é uma cena de entristecer já que não fica só nas plantas estorricadas por esta seca escaldante. Vai além, passa pelo sofrimento dos animais que não tem o que comer e até o que beber. Ao fotografar a vegetação, viajei na minha juventude como se tivesse vendo a seca nas caatingas nordestinas, onde só o mandacaru e o cacto resistem, só que eles fazem parte da paisagem das serras de Monte Alto. Olhei para o galho de uma árvore apontado para o céu, era como se ele estivesse querendo alcançar as nuvens para furá-las e fazer com que caísse do céu em cima da serra a água tão esperada. Quem sabe ele e seus irmãos pudessem tomar nem que fosse por um pouquinho um banho e pudessem beber da água tão esperada e tão necessária neste momento de seca e de queimadas que estamos vivendo. A Primavera começou e traz para serra a esperança das flores, mas também da chuva, e aí os animais, as plantas, as árvores poderão ter novamente a esperança da serra.

Merecido
O jornalista e radialista João Moreira Filho é o novo representante do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo em Monte Alto. Trabalhei com ele dos anos 80 aos anos 90 no programa “A Hora da Notícia”. Quanto comecei na rádio, ele era responsável pelo esporte e depois passou também a fazer parte da Hora da Notícia juntamente comigo, Paulo Moretti e Zé Lucente (que hoje está na Canal 1, de Taquaritinga) sob o comando do saudoso Afonso André, o “Sanfim”. A Rádio Cultura ficava na Herculano do Livramento e quando saí da rádio, o João continuou apesentando um programa criado por mim, a Hora do Legislativo, hoje chamado de Horário da Câmara Municipal, com mesmo formato, onde vereadores apresentam suas propostas e seu trabalho. São poucos que exercem a profissão de jornalista durante décadas na mesma emissora de rádio neste Estado. O cargo no Sindicato foi exercido pelo jornalista Ronaldo Maguetas por anos, de maneira ímpar. Boa sorte a novo gestor em sua nova missão.

Registrando

VISITA

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