Thiago Durigan, filho de Décio Durigan e Almira Paste Durigan, nasceu no dia 25 de maio de 1.984, em Monte Alto. Tem uma irmã, Cintia, e um sobrinho, David, de oito anos. Casado com Gabriela Guimarães, que conheceu através da Internet, embora ela tivesse vindo de Alfenas (MG), com sua família, para residir na vizinha Vista Alegre do Alto. Hoje, por questão de saúde, seu pai Décio mora com o casal, pois segundo Thiago, não poderia abrir mão de cuidar do pai enfermo, o que já fazia ainda solteiro. Diga-se de passagem, uma nobre atitude nos dias de hoje.
OS PRIMEIROS BANCOS DE ESCOLA E OS ESTUDOS
A primeira escola onde estudou o entrevistado foi Laídes Trindade. Lá fez da primeira à quarta série, depois passou para o Jeremias de Paula Eduardo, onde cursou o ginasial e na escola Zacharias concluiu o colegial. Sempre estudando em escolas públicas, Thiago também fez vários cursos técnicos, formou-se em projetista mecânico e trabalhou em Indústrias de Monte Alto e Jaboticabal. “Mas eu precisava, Alencar, até por uma questão de orgulho próprio e necessidade, cursar uma faculdade. Foi então que me formei em Gestão Pública pela Univesp” Universidade Estadual do Estado de São Paulo. Desde adolescente eu participava de grêmios na escola e sempre tive meus ideais voltados para a gestão pública, essa coisa de povo, de comunidade, sempre me atraiu”, contou Thiago.
OS PRIMEIROS TRABALHOS
“Meu primeiro emprego foi como jogador de Futebol, meus primeiros registros. Joguei em vários times até mesmo fora do Estado. Comecei no CAT (Clube Atlético Taquaritinguense), onde me profissionalizei, depois fui jogar no Flamengo de Guarulhos disputei a serie A-3 do Campeonato Paulista, em seguida fui para o Rio Branco, de Andrade, disputar a primeira divisão do Campeonato Mineiro, voltei para o União São João, de Araras, disputei a serie A do Paulista. O pessoal montou o Comercial em Monte Alto eu voltei, em 2008, aí por fim, fui jogar no Jaguaré, do Espirito Santos, foi quando já estava desmotivado porque naquele tempo eu não tinha empresário, aí minha mãe ficou doente, eu voltei para Monte Alto ficar com minha família. Quando parei de jogar, em 2009, tinha 25 anos. Foi aí que fui trabalhar com meu amigo, uma pessoa que eu considero tanto que é o empresário Dorival Maria, na Reymax. Ele me abriu as portas da empresa me dando oportunidade. Eu era muito amigo do filho dele, o Rodrigo. São gente muito boa, são como família para mim. Depois trabalhei em várias empresas.
ENTRADA NA POLÍTICA
Este colunista acompanhou a entrada de Thiago na política, ele era na época um jovem que surgiu no meio do povo, uma liderança nova, às vezes ansioso, mas um líder nato. Continuando a entrevista, ele contou sua própria história:
“Foi assim, Alencar, você sempre foi amigo do meu pai, e sabe que ele gosta muito de política, idolatrava o ex-prefeito Elias Bahdur, tanto que foi candidato a vereador com ele em uma determinada época. Então eu já nasci no ambiente político, depois fui trabalhar com o Dorival Maria, que foi vereador e também presidente da Câmara. Eu gostava, tudo contribuiu para minha entrada na política”, lembrou.
Thiago foi candidato pela primeira vez nas eleições 2016 e embora tenha tido uma votação expressiva, de 598 votos, ficou fora devido à coligação partidária, enquanto outros, com menos votos entraram. “Mas eu vi que tinha potencial devido ao meu trabalho junto à comunidade, sem recurso, porém, o grande número de votos que tive na eleição em 2016, me deu crédito e confiança para ser candidato novamente. Foi aí que saí candidato, agora em 2020, e fui eleito com 640 votos, ao lado da prefeita Maria Helena Rettondini”.
A MONTAGEM DA CHAPA VITORIOSA
Perguntei ao jovem vereador como foi a montagem da chapa que o levou à última eleição municipal e ele respondeu: “Foi uma loucura… eu e alguns amigos montamos um partido, o PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), os candidatos eram o Élio Marcos, a Prefeito, e Dr. Joaquim, a vice. Aí trouxemos outro partido, que na época eram poucos e estavam se acertando, que era o Podemos. Só que aí, o Élio não quis mais ser candidato”.
Thiago falou que não desistiu e fez vários reuniões com outros candidatos a prefeito. Mas ele e seu grupo queriam a Maria Helena Rettondini a candidata, mas ela não tinha vice, foi então que teve que começar tudo de novo.
“Fui procurar o Dr. Joaquim novamente e tentei convencê-lo, já que ele estava destimulado, no entanto, ele aceitou ser candidato a vice-prefeito e ganhamos as eleições. Foi um sufoco”.
O AVÔ E MITO NHO LEMO
“O meu avô chamava-se Gilberto Paste, mais conhecido como Nhô Lemo. Era locutor, poeta leiloeiro, apresentador de artistas em circo e criou programas na Rádio Cultura que ficaram famosos em Monte Alto e região como Porteira Velha, Arraial do Barulho entre outros. Tenho muito orgulho da sua história, que até hoje está imortalizada em um canal do Youtube para quem quiser acessar”.
Thiago acredita que seu poder de comunicação tem muito a ver com o sangue do avô que corre em suas veias.
O FUTURO POLÍTICO
Thiago diz que vai trabalhar firme e se capacitar para, quem sabe um dia, ser candidato a prefeito. Porém, não fica sonhando com isso, só não pode se acomodar em respeito aos seus eleitores e à comunidade que acreditou nele e à sua própria história. “Eu não tenho nenhum Deputado no meu Partido e trouxe recursos de Deputados do MDB, PL, PSL, hoje União Brasil. Eu tive que me virar e criar relacionamentos com Deputados para ajudar minha cidade e fazer jus aos votos que os eleitores depositaram em mim. Por último, parabenizou o MDB de Monte Alto, através do Presidente Júlio Raposo e dos vereadores Mauro Cavaleti e Baltazar Garcia, que embora o Partido não tenha ganhado a eleição, continua ajudando o município. “O povo está vendo essa atitude republicana, ganha todo mundo, principalmente a população”, ressaltou Thiago.
MENSAGEM
“Nossa vida é uma luta! Falo para o jovem que se prepare, se dedique, não espere resultado rápido, mas esteja preparado para quando a oportunidade aparecer. Se agarre nela e mentalize para chegar lá”.
