VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA E CIDADÃO MONTEALTENSE
Poucas pessoas sabem que o vice-presidente eleito no dia 30 de outubro, Geraldo Alckmin é cidadão montealtense. O título lhe foi entregue em 2014, ocasião em que ele esteve na cidade para inaugurar, oficialmente, a ETEC Alcides Cestari, e concedido em 2011, por meio do Projeto Legislativo nº 020/11, de autoria do então vereador Valdecir Pedro Sanches.
Ao conversar com Sanches, perguntei-lhe como ele viu esta coincidência do destino: na época ter dado o título ao político que era governador e que hoje tornou-se vice-presidente da República. Sanches respondeu que naquele tempo o governador Geraldo Alckmin havia liberado muitas benfeitorias para a cidade como a ETEC, as casas da CDHU e demais obras de infraestrutura, e foi merecedor de ser adotado por Monte Alto como seu filho.
Assim como Sanches, eu também penso que o recém-eleito vice-presidente da República deve ter guardado na galeria de sua história o título que o fez cidadão montealtense, ou seja, Alckmim é nosso conterrâneo. Isso, com certeza, vai fazer a diferença e abrir portas futuras no Palácio da Alvorada e conquistas para nosso município.
ATITUDE MODESTA
Como fiz parte deste momento histórico, fui procurar o autor da homenagem, Sanches, para que falasse sobre esta momentânea coincidência do destino, e ele preferiu não se manifestar para que não pensassem que ele estava tirando proveito do momento que culminou com a eleição de Alckmin como vice-presidente, ao lado do presidente eleito, Lula. “Fiz minha parte como político na época reconhecendo seus feitos como governador para com Monte Alto”, concluiu Sanches.
MINHA PARTICIPAÇÃO
Como dito acima, Geraldo Alckmin autorizou a construção das moradias populares em Monte Alto. No entanto, esta história começou bem antes e eu quero deixar registrado, pois quando vereador, acompanhei a então prefeita Silvia Meira na ocasião da reivindicação das moradias, haja vista ter sido o autor de indicação para a construção de casas populares na cidade no seu governo. A pasta da Habitação tinha como titular o atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Dimas Ramalho, com quem trabalhei no início de sua carreira política. Confesso que fiquei surpreso quando, ao chegarmos lá, Dimas nos disse: ‘está tudo certo? Vocês tem a área para a construção das casas? Isso nos frustrou, pois na época não tínhamos. Infelizmente, naquele ano o processo foi interrompido e só futuramente a área foi conquistada. Neste tempo eu não era mais vereador, o que não importa, no entanto, por uma questão de justiça, Silvia me convidou para participar do sorteio das moradias. De momento, me recusei, pois não fazia mais parte da Câmara Municipal. Mas ela me disse: faço questão, pois foi você que foi comigo reivindicar pela primeira vez.
E no dia do sorteio, pedi a Deus: “Senhor, me ilumine, que eu tire o nome de uma pessoa necessitada”. E novamente me emocionei quando, ao sortear uma das casas voltadas a pessoas especiais, a moradia saiu para o então vereador Marcelo Tota.
RECORDAR É VIVER
No dia 31 de dezembro de 2000, o então vereador Catarino Sérgio Marangoni participava da solenidade de sua diplomação quando recebeu o abraço da esposa do saudoso Dr. José Rodrigues, que também foi diplomado na data como vice-prefeito da cidade, que elegeu Donizete Sartor para prefeito na época.
GENTE QUE LÊ A GENTE
Recentemente encontrei-me com a professora Dirce Caramico, que fez questão de dizer que gosta muito de ler e acompanhar esta coluna neste jornal tão importante. Fiquei muito lisonjeado com suas palavras. Quando nos encontramos, Dirce estava acompanhada de familiares, entre elas, Sandra Simão, esposa do médico Diogo Simão.
