Minha Terra e sua Gente

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A historia precisa ser contada, e isso sempre falo: ela é de quem a faz e também de quem a conta. Hoje o entrevistado é alguém que também ajudou e ajuda escrever a história de Monte Alto.

Carlos Alberto Senna e Silva

Nasceu no dia 23 de abril de 1963, em Vista Alegre do Alto, é filho de José Senna e Silva e Maria conceição Dorigan Silva e tem dois irmãos: José Roberto e Maria José. É casado com Silvana Neves desde 1990 e da união nasceu a filha Fabiana, que lhes deu o neto Heitor. Conheceu sua esposa em uma inesquecível noite de verão, em uma discoteca no Monte Alto Clube. Eles se apaixonaram e a vida juntos segue até os dias de hoje.

OS ESTUDOS
“Comecei meus estudos no Grupo Escolar na minha cidade natal, onde fiz o primário. Depois meus pais se mudaram para Monte Alto e eu fui estudar no Ginásio Zacharias de Lima. Lembro-me de algumas professoras da época D. Flora Palma, Agda Frascá, entre outras. Depois que terminei o Colegial fui cursar direito em Ribeirão Preto, lá fiz dois anos de faculdade e parei porque precisava trabalhar, muitas vezes até a noite e não pude continuar o curso”.

O PRIMEIRO EMPREGO
Quando começou a trabalhar? “Ah… eu era pequeno ainda, meu primeiro emprego foi no barracão do senhor Joaquim Corrêa Melo, fazendo caixa de madeira para frutas. Depois fui trabalhar na Serralharia Pinheiro e foi então que surgiu uma oportunidade e fui contratado pela Elba Auto Peças, que era de propriedade do então prefeito Elias Bahdur. Lá na Elba eu trabalhei com a Delza Menani, que inclusive é minha parente, com o Ananias “Pirangi”, a Vera Bazzon, esposa do Fernando. Foram tempos bons, aprendi muito com estes profissionais. Sabe como é na vida da gente, né, Alencar: estamos sempre aprendendo”.

A especialização em eletrônica
Perguntado sobre como chegou a ser a especialização em Eletrônica, Carlinhos respondeu: “Foi assim, eu era amigo do Cidinho Dolci, filho do seu Geraldo, e comecei a trabalhar com ele ajudando colocar som nas Discotecas do Turcão, do Monte Alto Clube. E trabalhando com eles, fui aprendendo, o Sr. Geraldo sabia tudo, ele e o Cidinho foram me ensinando. Comecei mexendo com radinho, depois televisão e assim foi indo… Só que hoje, olha a situação, faz mais um ano que preciso de um técnico para me ajudar e não aparece ninguém, sequer para aprender a profissão, o que é lamentável sobre todos os aspectos. Para se ter uma base, Alencar, hoje nós somos talvez três ou quatro que estão neste ramo em todo o município, o que é difícil. Infelizmente os jovens de hoje, em sua maioria, não querem mais se dedicar a este ramo, que apesar da internet, ainda é importante e ainda tem muita procura por parte dos usuários, principalmente para conserto de televisores”.

Participação na Comunidade
Carlinhos teve participação muito importante em alguns setores da sociedade montealtense. Foi durante mais de uma década diretor do Campestre Clube, inclusive vice-presidente por quatro anos na gestão de Marquinhos Maida. Ocupou também o cargo de diretor da Associação Comercial de Monte Alto, entrou na Política, foi candidato a vereador e obteve boa votação, mas não o suficiente para ser eleito. Hoje, além de fazer parte da Maçonaria é também diretor do Educandário Izildinha.

AS INESQUECÍVEIS DISCOTECAS
Senna disse que se lembra com muita saudade dos tempos das discotecas do Monte Alto Clube e do Turcão. “Era um tempo maravilhoso, eu vivia nessa época sempre junto com a família Cavaletti, o Marcão, o Mauro, a gente colocava som e comandava a discoteca nos clubes. Tinha o Maurício Piovesan, hoje médico, que também fazia parte da turma. Funcionava assim: o pessoal, o Vaguinho e o Marelo (José Flávio Gonçalves) colocavam a discoteca no Turcão e nós, no Monte Alto Clube. Era sensacional, uma semana eles colocavam no Turcão e na outra a gente colocava no Monte Alto Clube, a nossa chamava Dancing Day e era muito divertido… bons tempos, de alegria e união”.

Carnavais, quanta Alegria
“Naquele tempo eu participava ativamente do Carnaval, tanto do de salão quanto do de rua. Às vezes eu penso: quantos casamentos saíram daqueles amores nascidos nos carnavavais?
Aquele salão do Clube cheio, ao som do Sambalanço, imagina quantos namoros começaram ali, ao som das machinhas, de melodias inesquecíveis, esbanjando amor. Caramba, me lembro muito também dos carnavais de rua, dos Blocos Fantástico, Xis-Plits, Bloco dos Palhaços, eu participei do ultimo ano que o Bloco da Pamonha desfilou. Ainda era muito jovem, foram tempos inesquecíveis que não voltam mais, infelizmente. Só nos resta a saudade daqueles bons tempos”.

Conselho para o jovem que quer vencer
“O Conselho que dou para o jovem que quer vencer é que ele se capacite. Hoje tem tantos cursos no Senai, Senac, se não quiser fazer uma faculdade, faça pelo menos um curso em qualquer área que as portas certamente vão se abrir. É uma questão de tempo. Às vezes, as pessoas falam: É, mas as empresas pedem experiência. Sim, só que quando o candidato apresenta um currículo, as coisas mudam para melhor para quem está em busca de um emprego”.

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