Nossas crianças e a violência

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A violência é sempre um tema atual de discussão em todos os segmentos de nossa sociedade. Em tempos de pandemia, vimos um aumento significativo e preocupante, principalmente, dos casos de abuso e de violência doméstica.
A violência afeta a tudo e a todos e, em maior ou menor grau, está presente na vida de todos nós. Quem nunca sofreu nenhum tipo de violência, com certeza conhece alguém que já passou por uma situação destas.
A violência está no trânsito, nas ruas, nas escolas e dentro de nossas próprias casas. E atinge também nossas crianças que acabam aprendendo alguma coisa com ela, seja através dos exemplos dos adultos, dos filmes, dos desenhos e jogos e também do próprio noticiário.
A criança aprende, desde bebê, através da observação e repetição do comportamento do adulto. Tendo como modelo o que considera ideal, imita as atitudes tanto positivas quanto negativas que observa nas pessoas. Os primeiros modelos são os pais e a família.
Depois, com a base familiar formada, a criança começa a ter contato com o comportamento externo através da porta de entrada do seu mundo – a escola. Aí pode ver e aprender várias coisas. Novamente, é em casa que estes comportamentos vistos e aprendidos vão ser corrigidos ou incentivados pelos pais que determinam o que é bom ou não, o que pode ser repetido e o que deve ser evitado.
Pois bem, o que as crianças podem aprender quando observam seus próprios pais agirem com violência, muitas vezes dentro de casa e, em muitos casos, contra elas próprias? Pais que discutem, gritam e usam de agressões físicas e verbais estão oferecendo ao filho modelos de comportamento que estes poderão usar diante de outras pessoas, futuramente.
Por outro lado, pais omissos que não se interessam e não participam da vida do filho e, principalmente, aqueles que não sabem dizer não e impor regras e limites também colaboram muito para a construção de ações negativas e inadequadas.
Pais preconceituosos e intolerantes que demonstram seu desrespeito ao outro faltando com educação em situações cotidianas ensinam os filhos a agirem da mesma forma. Assim como, também, pais violentos no trânsito e os que abusam do álcool e das drogas podem ver seus filhos serem vítimas destas mesmas situações adiante.
Mas, os pais não são os únicos responsáveis por todos os atos dos filhos. A sociedade como um todo pode e deve assumir sua parcela de culpa pela forma como encara e trata nossas crianças e nossos jovens. A escola e os educadores são co-responsáveis, juntamente com a família, por observar, identificar e agir diante de situações percebidas como possíveis problemas ou inadequação nas condutas diárias de seus alunos.
Incentivar reflexões sobre as atitudes de violência que assistimos todos os dias, encorajar a criança a procurar meios pacíficos de resolver seus problemas – mesmo quando alguns colegas não o fazem – é colaborar para a construção de um lugar melhor e, se isto não se refletir em mudanças imediatas para nós mesmos que ao menos sejam mudanças possíveis para o futuro dos filhos que escolhemos colocar aqui.

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