Uma escola que preza pela qualidade de ensino e pela índole dos seus alunos, acaba, por via de regra, pagando pelas atitudes que ocorrem fora do seu ambiente.
Todo mau comportamento, ou próximo disso, vem a acarretar o nome da entidade educacional na qual o professor ou o aluno faz parte. “Quem fez isso foi Fulano, aluno da escola X”. “O professor quem fez isso, trabalha na escola Y”. A postura externa influencia no interno. Independente da sociedade não misturar uma vida social com a do trabalho, neste caso quando se trata de professores, ou alunos que cometem pequenas descomposturas, o efeito negativo recai também dentro do ambiente que ele frequenta diariamente. É claro que em meio a tantas falácias ditas por ai, não passam de falsas injúrias para denigrir a imagem do profissional ou de um aluno.
Embora a escola tente não se envolver com as questões externas, essa negatividade toda acaba afetando a sua imagem. Mesmo que ela tenha uma alta porcentagem de aprovação, e que seja rígida com os professores, funcionários e alunos, fica inevitável não associá-la ao caos.
Porém, há fatos que a sociedade impõe por não se equiparar à qualidade da mesma. Quando uma entidade educacional se destaca pela qualidade de ensino, seja municipal, pública ou privada, as ojerizas regurgitadas por pessoas de má fé acabam conduzindo outras a terem o mesmo pensamento inconveniente sobre uma instituição de qualidade. A sociedade ainda não aprendeu a separar o social do trabalho. Ficam procurando alguma imagem negativa nas atitudes de algo ou alguém vinculado à escola para poder escachá-la. Entretanto, esquecem que o maior argumento para as más línguas é um corpo docente fortalecido e engajado pelo ensino de qualidade; alunos determinados a serem pessoas melhores a cada dia.
Não há argumentos contrários quando uma instituição é séria e comprometida. Não há palavras pejorativas que venham a desqualificá-la. Enquanto ganham tempo se importando com uma educação de talentos, outros o consomem tentando mitificá-la como ruim. Estes não passam de produtores de boatos e balelas.
