O que estamos fazendo com nossas crianças?

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Não é difícil encontrar uma criança com dificuldades que, quando avaliada por um profissional, apresenta vários fatores de risco advindos das condições familiares e sociais a que foi ou é exposta. Os profissionais da área sabem bem isto. Engana-se quem pensa que estas crianças estão somente em famílias carentes, de nível sócio econômico e cultural menos favorecidos. Sim, nestas camadas sociais estes riscos e percentuais são muito mais altos, mais não são exclusivos.
Não é certo afirmar que tudo o que acontece com a criança é culpa dos pais. Mas, é certo afirmar que grande parte está, sim, ligada a eles e à estrutura familiar. Engana-se quem pensa que criança precisa de muita coisa. Entendam-se, como muita coisa, excesso de bens materiais, investimentos caros, cursos inovadores, tecnologia de ponta.
Crianças saudáveis e felizes crescem com o que é adequado e necessário. Parece simples, não é? Pois bem, é simples. Nós é que complicamos ou achamos que o simples, mas adequado, não basta. E aí nos perdemos e, muitas vezes, erramos pelo excesso.
Crianças precisam de um ambiente familiar estruturado e tranquilo, com suas necessidades básicas atendidas (higiene, alimentação, saúde e educação, por exemplo) e em que predominem o afeto, o respeito, o convívio e a rotina. Um ambiente em que se sintam amadas e seguras, independente de quais membros faça parte deste meio: ambos os pais, somente um deles, irmãos, meio irmãos, padrastos ou madrastas, os avós, os primos ou tios.
Crianças precisam de tempo e atenção. Não de todo o tempo e toda a atenção, mas de tempo e atenção verdadeiros e de qualidade. Precisam saber que os adultos se interessam por elas, que estão ali para ajudar, quando necessário, e incentivá-las a conseguir sozinha, quando já são capazes. Crianças precisam sonhar e acreditar. E precisam ter espaço para isto. Tempo e espaço para brincar, para fantasiar, para tentar e errar, para tentar de novo e assim aprender.
Há muitas coisas que as crianças não precisam. E que acabamos trabalhando demais para oferecer. E poucas coisas que toda criança tem que ter, e que não precisamos trabalhar nada para isto, pelo contrário, deveríamos trabalhar menos, e deixamos de oferecer.
Mais amor, mais tempo de qualidade, mais atenção e limites bem colocados. Menos agendas lotadas, cursos desnecessários, brinquedos caros, tecnologia, terceirização da educação e ausências.
Educar não é caminho fácil e nunca será, mas estamos tornando esta missão mais difícil, menos prazerosa e ainda colaborando para que nossas crianças adoeçam e se tornem futuros adultos infelizes e despreparados. Vamos pensar onde estamos falhando e começar a mudar isto?

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