O que você é: um Joaquim ou um José?

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Influenciado pelos ideais Iluministas na Revolução Francesa, Joaquim José da Silva Xavier – Tiradentes – queria derrubar a “Bastilha” desta Terra de Vez Cruz que estava sob o comando de Visconde de Barbacena, governador da Capitania de Minas Gerais. Assim como todo ato revolucionário, sempre há um traidor. Um dos inconfidentes revelara ao governo local as ideias do líder da Inconfidência para derrubar aquele que governava naquela banda. Dentre todos os envolvidos, ele foi o único a não negar a sua postura e ira contra o homem que cobrava impostos absurdos sobre o ouro ( mesmo a produção entrando em decadência ) e não abdicou da sua luta contra a implementação do “derrama”. Passado-se dois séculos da sua morte, há mais traidores da pátria do que atos heróicos “ à La” Joaquim.

Não se pode calar num país que luta por centavos de aumento no transporte público e que se cala com a corrupção escancarada por questões partidárias. Não se pode calar num país que fecha as escolas para educar e as abre para eleger. Não dá para ficar em silêncio num país que investe bilhões num esporte e que, ao mesmo tempo, há falta de bilhões para se investir na saúde e educação. Não se pode deixar passar a desigualdade, a equidade e a discrepância social-econômica num país rico por natureza. Os traidores e aqueles que negaram a inconfidência ratificaram o poder extrativista e opressor de um colonizador que impôs a sua força na colônia.

Hoje, a cultura de vendar os olhos perante a imoralidade, a hipocrisia e a corrupção está enraizada na sociedade. Somos heranças daqueles que traíram o Joaquim. Se todos, naquela época, unissem-se pelo mesmo ideal libertário não seríamos um país de covardes. Há por aí mais traidores do que heróis; mais negacionistas do que realistas. Precisamos de mais Joaquim do que Jose Silvério dos Reis – o traidor. Não se derruba uma bastilha regurgitando ódio em redes sociais. O poder emana do povo; emana de um povo instruído. E isso se conquista com educação. Uma sociedade educada é o principal inimigo de um governo. Um governo, sob a educação de qualidade do seu povo, respeita-o. Uma sociedade instruída e educada respeitará a sua democracia. A falta dela – da educação – leva este mesmo povo à guerra. Ou agimos como um Tiradentes, ou seremos um eterno José que coloca o seu povo contra a liberdade e honra da sua nação.

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