O tempo passou e continua passando

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O tempo passa para todos – e nesta direção nós também passamos tornando-nos mais e mais experientes. Vivíamos na inocência e em nosso tempo de criança víamos tudo passar, até nos tornarmos adolescentes e adultos, sendo essa uma consequência natural da vida.
Crescemos vendo ali na esquina das ruas Jeremias e Herculano, aquele prédio para mim exuberante – o Monte Alto Clube.
Nossa mocidade feita de encontros com amigos e amigas ali no Clube, sempre prazerosa, alegre e ainda muito inocente. Quando crianças e até onze ou doze anos, as festas com crianças nos deixavam felizes. E tudo nos salões do Clube. E ele, com sua diretoria, colaboradores, funcionários, sócios e munícipes, reverenciava os pequeninos – éramos ingênuos cidadãos pequenos e nos comunicávamos através de gargalhadas, sorrisos e conversas bastante infantis.
O tempo passa – o tempo passou. Professor Luiz Carlos (in memorian) muito escreveu sobre nosso Monte Alto Clube e com saudade recordamos de tudo. Que na Infinita Bondade de Deus, o Profº., lá dos céus, esteja visualizando todos os momentos felizes que no clube vivemos. Enfeitar o clube para ele era prazeroso e de muita criatividade – o Carnaval era especial para todos.
O Conjunto Sambalanço muito abrilhantou as noites de folia e as matinês dos carnavais vivenciados por nós. Fecho os olhos e tudo vejo – o filme do passado ainda guardo comigo.
Pais, mães e responsáveis participavam e certamente, através de fotos e saudades, ainda muito se recordam dos tempos idos. Tudo ali nos era acrescentado formando nossa personalidade em estar em coletividade e sempre com ética, educação e dedicação.
Nosso Monte Alto Clube ocupava lugar de destaque. Visitantes aqui vinham para se divertir sambando e para apreciar a beleza dos enfeites nos salões – uma honra para todos. A aproximação e interação de todos, ao som deste melhor conjunto musical, era muito agradável e nos causava emoção. Fantasiados ou não, todos brincavam em cordões, em blocos, casais – sempre impulsionando alegria fazendo os corações baterem forte.
Nossa Rádio Cultura e nosso Jornal O Imparcial divulgavam todos os acontecimentos carnavalescos. Associados, populares desta cidade e visitantes de cidades até longínquas, ficavam atentos, ouvindo e lendo as informações para se manterem atualizados. A participação dos foliões era maciça, pois a programação do clube era bem social, diversa e divertida.
E a cada vez, a cada ano, tínhamos excelentes festas e acontecimentos – assim aumentando o nosso desejo de frequentar o Monte Alto Clube de nossa querida cidade. Formaturas, bailes, posses de políticos, reuniões comuns e especiais, colação de grau, festas de aniversário, de casamentos, de bodas, competições aquáticas e muito mais – eram realidades ali, neste prédio que todos conheceram.
Mas, em dado momento, os montealtenses, que surpresos ficaram, a notícia chega: nosso clube não é mais da cidade, não é mais dos seus moradores.
Nosso sentimento era de despedida, de dor, de tristeza… E como minimizar o sofrimento? Não tivemos voz e vez – momentos difíceis para todos. Muitos choraram esta perda.
Exclamações, interrogações… Mas o ponto final estava ali. Tudo que houve no Monte Alto Clube considero solene e importante – e nada pudemos fazer. O tempo passou e num dia de sol carrancudo no céu… Tudo veio ao chão.
Só nos resta recordar! 2016 deve ser o ano da saudade.

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