Ócios e Negócios

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A DEFICIÊNCIA FATAL

Um homem aposentado, todas as manhãs saia de casa para tomar um café no bar. No trajeto ele passava em frente de uma farmácia e assim que o via, o farmacêutico gritava lá do fundo: “bom dia, manco” – o aposentado era realmente portador de uma deficiência da perna. Ele não respondia e seguia seu caminho. Isso acontecia semana, meses, anos sem parar, até que em uma manhã o aposentado, ao ouvir o farmacêutico gritar a palavra de ordem, entrou na farmácia e, de frente ao autor da frase, sacou um revólver e disparou três tiros à queima roupa no peito do ofensor, que morreu na hora.

O aposentado se entregou à polícia e foi preso aguardando o julgamento do crime em flagrante. Na audiência, o advogado de acusação em parceria com o Promotor de Justiça, depois de um pronunciamento contundente pediram a pena máxima pelo crime.

Quando chegou a vez do advogado de defesa se pronunciar, ele se aproximou do juiz e disse: Senhor digníssimo Juiz…! Senhor digníssimo Juiz…! Senhor digníssimo Juiz…! Senhor… (antes de ele completar a frase, o juiz pediu para ele retirar o pronunciamento dos autos e se calar, caso contrário, seria retirado do processo sofrendo uma multa judiciária)

O advogado se desculpou e retomou a defesa: Senhor Juiz, chamei várias vezes sua excelência de digníssimo, que é um tratamento de cortesia e respeito e o senhor sentiu-se ofendido mandando-me calar, imagine o acusado ouvindo anos a fio sendo chamado de Manco? (o juiz encerrou o processo absolvendo o acusado imediatamente).

BOMBA A

No dia 6 de agosto de 1946, de manhã, um bombardeio dos EUA, levando a bordo uma bomba nuclear para detoná-la sobre a cidade japonesa de Hiroshima, vitimaria 80 mil pessoas mortas e feridos graves. (a operação se repetiria uma semana depois sobre a cidade de Nagasaki).

O comandante de primeiro bombardeio pichou sobre a bomba armada na fuselagem um nome acrescido de um elogio: Enola Gay (Enola era o nome da mãe do comandante e Gay significava alegre, ou seja, Enola feliz).

Gay na época ainda não significava na gíria em inglês: homossexual.

ALCOOLISMO CRÔNICO

Aos leitores em geral, aos policiais e demais autoridades, ao pessoal da área médica e aos próprios médicos isentos de preconceito, o ALCOOLISMO é uma doença grave, o alcoólatra ou etílico é um doente gravíssimo.

O álcool não é uma bebida, é um veneno, tem cura depois de um longo tratamento, isso quando a morte não chegar antes ou a demência grave.

Uma vez vi um homem caído no banheiro de um hospital, avisei o pessoal, um atendente viu e disse: “É um bêbado”. Outro repetiu: “É um bebum”.

Nesse interim, sai do local e o bêbado/bebum ficou lá estendido esperando a morte. O mundo diz que ele é um VICIADO.

GRANDES ACONTECIMENTOS

Monte Alto fez acontecer eventos além da sua capacidade populacional. Era uma cidade pequena, que Jaboticabal chamava a gente de povoado, era inveja urbana. Nós vendíamos mais jabuticaba para o mercado da capital paulista do que Jaboticabal, mesmo tendo esta mais jabuticabeiras do que a velha vizinha, o fenômeno era explicável, o pomar da fruta tinha maior produção nas fazendas fronteiriças.

Embora Jaboticabal tivesse emissora de rádio há mais tempo do que a de Monte Alto, inaugurada por gente de Jaboticabal e dirigida também por eles, porém, em pouco tempo a nossa audiência superou a de Jaboticabal e nunca mais foi superada por aquela, chegando ao ponto em que os anunciantes jaboticalenses preferiam anunciar na Rádio Cultura de Monte Alto, com programação melhor e audiência maior.

Outro evento que marcou a liderança regional foi a vinda da Menina Izildinha, que desde então repousa no Mausoléu construído especialmente para ela. Rapidamente ela recebeu devotos locais e vizinhos, até fora do Estado e além fronteiras do país. O povo passou a chamá-la de santa, não considerando que santa somente são as personagens reconhecidas pelo Vaticano.

Reconhecemos, nós, os montealtenses que temos uma política sofrível de influência no Estado, menor que as vizinhas. A representatividade política, em muitos casos, coloca a cidade em posição menor, chegando a causar piada sobre a incapacidade dos nossos políticos. Veja no tópico seguinte.

PIADINHA PALACIANA

Quando Adhemar de Barros assumiu o governo de SP, convocou os prefeitos de cada região para a reinvindicação individual das cidades. Monte Alto entrou no bloco araraquarense. Na data marcada os prefeitos seguiram para o Palácio Campos Elísios, o pessoal do grupo de Monte Alto aguardou na antessala do governador. Para facilitar, Adhemar pediu para seu secretário chamar três prefeitos de cada vez. Junto com o nosso entraram o de Taquaritinga e o de Jaboticabal. Um pediu a construção de uma faculdade, o outro de um entreposto rodoviário para escoar a produção de cereais. Assim que o secretário anotou, chegou a vez de Monte Alto. Ele pediu para o governador exonerar o subdelegado de polícia e nomear outro mais competente.

(Os outros dois prefeitos foram às alturas, com “tamanha importância” da nomeação de um subdelegado, para a cidade).

ANOS VINTE

Quando Monte Alto contava com vinte anos surgiu na região um bandido famoso, um matador de aluguel. Ele agia em cidades mediante pagamento para eliminar concorrentes de fazendeiros, principalmente Cravinhos, onde nasceu.

Mediante pagamento ele aceitava tarefa em Jaboticabal, cidade que tinha muitos fora da lei. Curiosamente ele rejeitava execuções em Monte Alto, alegava que aqui havia muitos bandidos perigosos e ele não queria arriscar. Outra piada surgiu – Monte Alto era a cidade que botava medo até em bandido. O bandidão era conhecido por Dioguinho!

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