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DESDEMOCRATIZAÇÃO
O Brasil é um Estado democrático desmocratizado, ou seja, a democracia está na lei e na Constituição, porém, não é praticada pelos governantes e exigida pelo povo, temos, portanto, uma pseudemocraria, todos querem que ela seja feita pelos outros, desde os políticos. A base democrática de um governo nos três poderes é a divergência idealista, é o pensamento pluralista, porque se os congressistas têm um pensamento único, não teríamos necessidade de partidos e cadeiras; se todos os ministros do STF votassem no colegiado, também um ministro seria bastante, o voto de um seria o de minerva sempre. Quanto ao poder executivo, federal, estadual e municipal, como o nome diz, faz, executa, finaliza e prioriza, sempre em obediência à lei e à constituição, sob a vigilância legal do legislativo e do consentimento do judiciário.
Não cabe a nenhum dos três poderes governar o país por conta própria. Nenhum poder é absoluto, todos são relativos e geridos pelas instituições, que no seu conjunto formam a Constituição. Os democráticos idealistas e convictos, pregam que um Estado não necessita de pessoas governando, ele é governável por si só, através das instituições, cujas regras são autônomas, quebradas justamente por pessoas no seio delas. Exemplo: o Congresso, que é uma instituição, não erra, quem falha é um ou mais congressistas, cujo erro é corrigido justamente pela regra que rege os estatutos da Casa. O exemplo vale para todas as instituições. A Polícia não comete arbitrariedade, quem o faz é o policial, tanto que a lei, se necessário, o pune.
Chega a vez do povo na esfera democrática. Trata-se do primeiro poder, porque é único, não tem instituição. O povo reina e governa, transfere parte do seu poder a quem possa representá-lo, através do voto. O voto do povo é o maior erro na democracia, porque é guiado pela publicidade, o que é um direito universal, aquele que pretende ser representante de um povo necessita tornar-se público; porém, a publicidade que é um direito universal, chega à opinião pública como um mal que tem o nome de propaganda. No Brasil vende-se um candidato a cargo eletivo como qualquer mercadoria de consumo. O brasileiro chega na prateleira da democracia e escolhe o candidato mais jovem, mais bonita, a mais formosa, o que fala mais bonito na mídia, o mais fotogênico e aquele que “rouba mas faz, também tem sua vez”.
Parafraseando Nelson Rodrigues, que disse que não são todas as mulheres que gostam de apanhar – só as normais. O eleitor brasileiro também!

LUTAR É VENCER
Dois ratinhos caem em um balde cheio de nata. Um deles, de tanto bater as patas se cansa e se afoga. O outro esperneia lentamente e consegue transformar a nata em manteiga. Começa a andar na superfície dura e pula para fora do balde.

SANTINHO
A expressão saiu de moda atualmente. Os antigos diziam que quando alguém tinha pouca projeção na sociedade era um santo de bordel. Nos prostíbulos todas as mulheres tinham uma imagem de um santo na cabeceira da cama. Era para se lembrarem de não pecar. O que não adiantava, com o santo na frente eram pecadores do sexo. O santo, portanto, não tinha poder nenhum!

LAÇAROTE
Alguém sabe dar presentes? Aposto que não! Certamente o nosso leitor presenteia quem ele gosta com alguma coisa do gosto pessoal do presenteado. Eu, por exemplo, gosto de livros e os presentes que mais ganho são livros. Agradam-me, é claro.
Porém, o presente mais benquisto é aquele que a pessoa dá do seu gosto pessoal. Se você, leitor, gosta de pescar, convém dar a um amigo uma vara de pescar. Ele ficará contente porque você quer que ele seja igual a você – um pescador!
Como eu disse (escrevi) gosto de livros, o que dou para as pessoas que eu gosto? Claro, livros! (falem a verdade, nunca pensaram nisso?)

LOTERIA
Sorte e azar não são conceitos, estão alguns graus abaixo, são superstições. Comprar um bilhete de loteria e ganhar não é sorte – é probabilidade. Caso não ganhar também é probabilidade. Sorte verdadeira seria se ganhar na loteria sem comprar o bilhete. Ainda assim seria mera matemática – alguém teria que perder o bilhete.
E otimismo e pessimismo? Pior do que sorte e azar, as duas opções não mudam em nada os acontecimentos. No caso do atual Coronavírus, os otimistas dizem que ele vai passar e os pessimistas dizem o contrário. Nenhum dos dois lados ouviram a opinião do dito cujo. Entre o otimismo e o pessimismo existe um fator decisivo, o realismo.

IN MEMORIAN
O brasileiro tem memória curta, aliás isso é mundial. Em 1919, quando os participantes da Primeira Grande Guerra, assinaram a paz, fizeram uma declaração conjunta que o conflito seria o último da história da Terra. Depois dela aconteceram mais de 50 guerras, uma delas em consequência do final da citada, que foi a Segunda Grande Guerra.
Guerras à parte, ninguém se lembra de um herói nacional, Herbert de Souza, que entre ações de filantropia, destaca-se o Fome Zero, cujo símbolo era um prato. Herbert ficou conhecido como Betinho. Ele morreu vítima de Aids, porque era homofílico e recebeu uma transfusão de sangue errada. Antes dele morreram de Aids pelo mesmo motivo, seus dois irmãos, Chico Mário e Henfil.

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