Ócios & Negócios

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FATO REAL
Em 1974 comprei um fusca 1972, ocre marajó, a cor do lançamento na feira paulistana. Carro novo tinha que ter som, que era comprado à parte a preço de ouro. Foi o que fiz, comprei um toca-fitas AM/FM, Mitsubishi (cara preta), com pouco uso em uma loja de acessórios. No pacote veio antena e frente falsa para evitar furto.
Assim que a gente descia do carro colocava a frente do som debaixo do banco e o ladrão não via. Na volta, a primeira coisa a ser olhada era o som no esconderijo. Voltando à compra, fui direto ao instalador, antes; porém, deixei no banco do passageiro o som e o que mais de direito. Embaixo dele deixei uma conta de luz e outra de água, ambas vencidas, que seriam pagas mais tarde.
Entrei em uma agência bancária, na qual demorei devido a alguns papeis para assinar (eram dívidas mesmo). Ao voltar veio a bomba, o ladrão estourou o quebra-vento do fusca (sabem o que é isso?) e furtado o som com as duas contas embaixo. Voltei à loja, comprei outro, jamais andaria em um carro sem som. Repeti todo o processo sempre sentado no carro para não ser furtado (refurtado). Uma semana depois recebi a segunda via da conta de luz, com juros e multa, mais a ameaça de corte. Como sempre, paguei. Duas semanas depois, percebia que faltava a conta de água, fui à Sabesp (já era a empresa na época) para pedir a segunda via. Procuraram no arquivo e não encontraram nada. Até que a via estava no arquivo paga há duas semanas. Mesmo que eu quisesse pagar de novo não podia, honestidade em dobro não podia.
Conclusão: o ladrão satisfeito com o furto, teve pena do meu prejuízo e pagou a conta de água!

TOURADA
Todos sabemos que os espanhóis invadiram sua parte na América. O Peru foi uma das vítimas. Levaram ouro, prata e cobre. Porém, a maior riqueza que os espanhóis roubaram foi a batata. O tubérculo era desconhecido na Europa e devido às guerras muitos morriam de fome. Quando os espanhóis espalharam a batata na Europa (foi assim que saiu a musiquinha infantil: batatinha quando nasce…), a produção foi tanta que o continente todo passou a depender da batata, que ganhou o nome de batata inglesa (era peruana).

ERA 1960
Os nossos anos 1960 eram chamados de anos da inocência, as piadinhas eram comuns e tudo era motivo de rir. Enfim, tudo acontecia onde nada acontecia.
Certa vez, um gerente de uma agência bancária mudou-se para cá. Seu nome era Zeferino Calça. Normal! Nos talões de cheques eram impressos os nomes do titular e da esposa. No talão dele aparecia ambos: Zeferino Calça e Maria S. Calça.
Ela passava na rua e a pessoa cochichava: lá vai a Maria sem calça. (isso era a santa inocência).

BLINDADO
Na ditadura, a mui querida ditadura, os militares acreditavam que os da esquerda eram burros e a recíproca também era verdadeira. Duas pérolas, uma cada lado mostravam que tantos os milicos como os adversários eram burros. Uma turma, liderada pelo Zé Dirceu, resolveu realizar uma reunião de esquerda em Ibiúna (SP). Um fim de semana foi marcado para o evento. O encontro foi numa fazenda, pai de uma militante. Tudo corria bem, até que o serviço reservado do exército rastreou o local. Os agentes ficaram na cidade até aparecer uma pista. Estavam com fome e foram até uma padaria para comprar um lanche. O padeiro disse que não tinha mais pão porque um pessoal que estava fazendo um churrasco numa fazenda havia comprado tudo. Os agentes aguardaram a chegada de um suspeito e prenderam todos.
Quando os da esquerda ficaram presos em São Paulo, começaram a reclamar da comida e pediram para que as famílias servissem sua alimentação. Os militares aceitaram porque seria um trabalho a menos da carceragem. Isso foi feito com um detalhe: as marmitas chegavam na cadeia embrulhadas pelos jornais da véspera. Não seria nada demais se os presos não estivessem incomunicáveis.

ANOS SACANAS
Os chamados anos inocentes não eram tanto assim. Muita sacanagem corria solta, como ataque com fogos de artifício e bombas atiradas nos terraços das casas, isso sem contar os furtos dos pães nas sacolas, quentinhos pendurados na varanda. Uma boa era soltar os animais de um pasto para o outro, nas hortas também.
Uma velha e boa sacanagem era a famosa “só a cabecinha…” Seguinte, o namorado tentava o famoso consentido e para convencer a dama, muitas vezes no portão da casa dela ou no carro, com o maior carinho entre beijinhos dizia: só a cabecinha! (Se a cabecinha passasse, era aquela história, onde passa boi passa boiada).

VOTO CIDADE
Nas eleições municipais o resultado varia de acordo com o clima. Se chover os eleitores comparecem menos nas urnas e o favorito terá menos votos. Muitas vezes, com a maior chuva, o eleitor recebe a senha na fila e molhado, desiste; além de não votar no seu candidato, ainda passa a ser contra ele, caso seja eleito.

BATISMO
Quando os holandeses se estabeleceram no Brasil (1630/1654), cerca de 20% das famílias tinham o sobrenome de Van Derr Ley. Foram expulsos e indenizados por Portugal e muitas famílias ficaram, entre elas os Van Derr Ley. Muitos brasileiros gostaram do nome e registraram os filhos com o prenome de Vanderley. (estão por toda parte).

Registrando

VISITA

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