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PANDEMIA POLÍTICA
A cada eleição no Brasil aumenta o festival de besteiras pronunciadas pelos candidatos nos palanques e nas mídias, depois da Internet tudo foi multiplicado. Na maior ditadura nacional, que não foi a do colonialismo e da monarquia, nem todas militares, porque algumas foram partidárias republicanas, nas quais como lembra o dito popular, trocaram-se os cachorros e as coleiras continuaram. Mesmo com a censura severa, comícios proibidos, programas radiofônicos pré-censurados e na TV a liberação amordaçada limitada a fotos padrão, nome, número e sigla partidária, não havia legendas sobre ideias ou promessas. O número definia o cargo.
Essa censura, se comparada com a liberação, pelo menos não permitia besteiras do tipo “na minha opinião pessoal” muito usada no modismo da Internete. Popularmente se diz que em boca fechada não entra mosquito e na área intelectual, calados todos são gênios. Conselhos à parte, como advertência é válido, os candidatos não devem esquecer sua condição: Candidatos. Até o dia da apuração ninguém é eleito para nada, mesmo que tenha mais votos que os adversários, é necessário sempre a diplomação e o reconhecimento do Judiciário. Até então tudo é condicional, tipo: “se eu for eleito… se eu for o preferido… quando eu assumir o cargo…! (outro erro é afirmar: se o povo achar que mereço. O povo pode até achar que o cargo é merecido, a lei nem sempre – existe a impugnação).
Não há desculpas para erros primários, não são aceitos sequer nas escolinhas infantis. A repúbica não aceita o pronome EU, sempre NÓS. Isso é próprio dos cargos. Somos e seremos vereadores e por extensão todos os demais cargos. Os cargos eletivos não são disputados pelo povo antigo, que cursava o analfabetismo. Atualmente sempre tem alguém que saber alguma coisa, a escola entrou nas casas de alguma forma. Foi-se o tempo que o povo era conduzido para a forca aplaudindo o carrasco na escola. Surgiu a figura da opinião pública ocupando um cargo importante na política nacional.
Uma besteira que ouvi, a última penso eu, foi de um eleitor dizendo que havia votado para residente da república, como se votasse nele mesmo. Um ano depois seu candidato foi cassado.

PAPEL MOEDA
Até 1934 o dólar norte-americano era impresso em notas de um, dois, cinco, dez, vinte, cinquenta, cem, quinhentos e mil dólares. A partir de 1934 as duas últimas pararam de circular. Foram recolhidas pelo tesouro, quando o país descobriu que estavam sendo usadas para lavagem de dinheiro por traficantes e contrabandistas.
Atualmente, a maior nota é a de 100 dólares. O Real do Brasil seguia o mesmo esquema até que neste ano 2020 começaram a imprimir a nota de 200 reais, cujo valor oscila em 40 dólares. Em 1995, quando o Real entrou em circulação a cotação era de um por um, o que era um orgulho nacional.

HIV
Em 1981 o mundo anunciou uma epidemia surgida nos EUA mortal, principalmente entre os homens gays, logo o vírus se espalhou por outros países, tornando-se uma pandemia. Estima-se que até agora as vítimas no mundo chegaram a 30 milhões de pessoas de ambos os sexos. Faz dois anos que uma vacina foi descoberta pela medicina, com eficácia comprovada.
No cinema foi uma bomba, grandes atores até então consagrados como ídolos sexuais morreram vítimas do HIV, ou seja, eram homossexuais. Dois famosos foram Rock Hudson e Randolph Scotth. (Muitos fãs não acreditavam, mesmo sendo eles vítimas confessas).
No Brasil as vítimas famosas do HIV foram muitas. Além da transmissão sexual a transfusão de sangue fez muitas vítimas. Os três conhecidos mortos pela transfusão, eram hemofílicos, foram José Mário, Betinho e Henfil, todos irmãos.

MATRACA
Era sagrado. Todas as noites entre 9 e 10 horas a gente ouvia, com o dinheiro na mão, o som inconfundível da matraca anunciando que o bijuzeiro estava passando.
O biju era quentinho, torrado na hora e colocado para a venda em saquinhos de papel. A iguaria tinha que ser feita na hora, se a demora fosse muita ele murchava e não sendo crocante perdia parte do sabor. Biju era feito com mandioca ralada assada na bandeja. A origem era indígena e os brancos adotaram.
Em 1981, lá em São Paulo, na Lapa, levei um susto, era cerca de 10 horas de uma noite calma, quando ouvi o saudoso som da matraca, cada vez mais perto. Acreditei ser de alguém portando o instrumento com som de metralhadoras como prazer sonoro. Fui até a janela olhei e quase em baixo dela estava um bijuzeiro, calado, apenas anunciando o que vendia pela matraca. Gritei para ele esperar – comprei todos os bijus do seu estoque. Ele era de uma pensão perto daquela rua.

LEVIS STRAUSS
Na metade do século 19 a exploração do ouro estava no auge no oeste norte-americano. O país praticamente se mudou para as montanhas mineiras. Com o ouro criou-se um mercado paralelo, tudo se vendia, tudo se comprava, cidades eram fundadas do dia para a noite. Um vendedor de roupas percebeu que as calças dos mineiros rasgavam com facilidade. Ele usou lonas das carroças para costurar as calças e no lugar dos botões colocava rebites. Foi um sucesso imediato. Levis Strauss ficou rico sem nunca ter minerado ouro e inventou o jeans original, depois tingido de indigo.

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