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MUNICIPALIDADE
Os municípios do Brasil foram criados depois da proclamação da república, antes existiam as províncias, com cidades sedes, o que proporcionou o surgimento do provincianismo como sentimento em substituição ao patriotismo relacionado ao país de fato. Antes do brasileirismo que não havia, até porque ninguém era brasileiro, mesmo nascidos no Brasil a origem racial prevalecia. Até depois da república, para não dizer atualmente, nas ruas as pessoas chamam outras de italiano, russo, alemão, japonês e outros. Ninguém grita cumprimentando: ô brasileiro!
Muita gente descobre que é brasileiro oficialmente quando olha os documentos, e desperta a curiosidade por ser chamado por nacionalidade, uma herança da imigração, que atravessou mais de século. A soma disso tudo teve influência nas fundações municipais, que passaram a incorporar as supostas nacionalidades. Resultado: as oligarquias que imperam até hoje nas cidades. O governo oficial, executivo e legislativo, coloca a cidade no contexto político; porém, o governo oligarca é permanente, com ação política, econômica e mesmo tradicional, como o religioso. Não faz muito tempo que no entender popular quem manda na cidade é o juiz, o padre, o prefeito e o vereador sequer era mencionado. Quem manda na cidade são as forças ocultas e secretas, infiltradas nas instituições. As oligarquias tiveram início com os latifúndios ainda no colonialismo e permaneceram até pouco tempo com o coronelismo. Os chamados coronéis tiveram o título simbólico logo após a guerra do Paraguai, quando o Imperador Dom Pedro II, para compensar os latifundiários pela perda dos lucros com o conflito e de vidas familiares e de escravos, distribuí-lhes terras e concedeu-lhes o título militar de coronel. Raros no coronelismo foram militares de fato. O simbolismo valia tanto quanto ter um título emérito era questão de honra. Monte Alto teve dois coronéis nesse esquema, uma com sede patrimonial em Aparecida de Monte Alto e outro no povoado de Ibitirama. As palavras deles eram leis, até as autoridades da capital consultavam os coronéis antes das ações na cidade. Muitas tiveram os nomes originais como indígenas mudados para seus nomes particulares, que ficaram até hoje. Outro motivo para a existência das oligarquias.

PARTITURA
Muitas músicas populares e grande parte das sertanejas têm letras incentivando o consumo de bebidas alcoólicas. Beber é a cura para todos os males na visão dos cantores e interpretes, com origem, é claro, na ideia dos compositores. Acontece que grande parte de quem ouve as interpretações são menores e muitos carecem de entendimento claro sobre a diferença de uma manifestação artística e a realidade. As letras das músicas levam os ouvintes a acreditar que a bebida é a inspiração da arte, concluindo que todos bebem sem medida.

VOADOR
O tapete, no deserto, tem a função nas tendas de piso, teto e parede. São uma necessidade climática. No clima tropical são dispensáveis, nas residências urbanas os tapetes são ninhos de ácaros e outros insetos. Nosso clima exige pisos frios para controle de temperatura. Cortinados seguem a mesma ordem. Fora com eles!

SAFRA
As personagens entrevistadas nas mídias inventaram uma mania usada à exaustão durante as entrevistas. Assim que o entrevistador pergunta, antes da resposta objetiva, o entrevistado observa: “a pergunta é ótima, agradeço a oportunidade de poder responde-la”. (Em seguida aparece a resposta propriamente dita, que nem sempre é satisfatória).

SOLUÇÃO
Tudo é fácil ou difícil, depende da avalição e conhecimento de cada um. Na escola os alunos gostam de perguntar aos professores matéria fora do currículo para testá-los e colocá-los na defesa e também constrangê-los.
O que não é aceitável é a resposta de um profissional dizendo que a pergunta é difícil de responder, mesmo que técnica, ou principalmente por ser da área de atuação do profissional. Um exemplo é quando levamos um aparelho qualquer para ser consertado e o cara olha e responde: está difícil. (ora, se fosse fácil não seria necessária a ajuda de um profissional). Uma vez, um mecânico disse isso e eu respondi que levaria o carro a uma farmácia.

PIROMBETA
No auge da produção de mamão em Monte Alto, anos 1950/60/70, saiam da cidade todas as tardes mais de 50 caminhões lotados para várias cidades do estado, principalmente para a capital. O número não era exato, dependia do clima ou do calendário (se fosse feriado em São Paulo, o consumo era menor).
A grande produção da cidade despertava inveja da vizinhança. Os caras de uma cidade vizinha diziam que as moças de Monte Alto eram a mulher sabia. (Tinham as pernas finas de tanto comer mamão).
O velho Pirombeta ficava em frente um posto de combustível vendo os caminhões saírem lotados depois de abastecidos e vaticinava: “um dia não vamos ter mamão na cidade, teremos que trazê-lo de São Paulo, dizendo que é daqui” (Isso acontece mesmo).

ANÚNCIO
Nada obriga o consumidor usar embalagem da loja com propaganda, ainda que seja apenas um logo tipo. O comprador pode solicitar uma embalagem neutra. Caso aceite usar embalagem com publicidade, fará propaganda grátis para a loja. Até o logotipo dos carros que estão no capô e no porta-malas é opcional, pode-se retirá-los e colocar outra coisa no lugar, como um símbolo religioso, por exemplo.
Quando eu comprar um Rolls-Royce vou retirar o emblema de metal RR e colocar de uma marca de bicicleta qualquer. Ninguém precisa saber que círculo em um RR.

Registrando

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