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DUAS CIDADES
Desde que existem, o EUA é país que mais participou de guerras, invasões e intervenções bélicas no mundo. O país se autoidentifica como defensor da democracia do Planeta. O EUA invadem um país e ao deixá-lo muda sua política trocando-o de nome, como Alemanha Oriental e Ocidental, Vietnãm do Norte e do Sul e Coreia do Norte e do Sul, entre outros pelo mundo.
Eles até colocaram o Brasil no mapa de uma possível divisão, caso nosso país adotasse em 1964, o Golpe Militar, a política da Internacional Comunista, seríamos atualmente o Brasil do Sul e o do Norte. Não foi preciso, a própria índole do brasileiro não permite a suposta igualdade social inclusa politicamente em um socialismo. O Brasil é um país oligárquico auto preservado. Nenhuma democracia é igual à nacional – a de privilégios.
Os EUA não invadiram Monte Alto para dividi-lo em dois municípios, porque encontraram essa condição criada pelos adolescentes locais entre os anos de 1930 e 1960. A cidade foi dividida em duas, a de Baixo (calábria) e a de Cima (centro). A linha divisória era a Rua José Luiz Franco da Rocha (Faixa de Gaza da época). Além dos ataques verbais entre as partes, havia as agressões físicas leves sem armas, inclusive brancas. Quando um “calabrense” invadia o território alheio era agredido e expulso do local por uma turma formada na hora. Os do centro recebiam o mesmo tratamento quando ingressavam em território da Calábria. Era uma guerra com regras e ética. Além da neutralidade da Rua José Luiz franco da Rocha, existia a das igrejas católicas e evangélicas, as escolas, a Santa Casa, a estação de trem, os pontos de ônibus e outros espaços republicanos. Também ninguém podia ser agredido em qualquer parte da cidade se estivesse usando uniforme de qualquer indústria local. No caso de namoradas era complicado, se um “inimigo” aparecesse em território contrário com namorada não podia ser agredido, acontece que não havia menina disposta a encarar a situação, assim as namoradas eram sempre do mesmo lado. Elas sabiam que não havia garantias de proteção. Uma neutralidade política acontecia no dia de eleições, porém, o estranho tinha que votar e retornar correndo para seu território, para não correr o risco de levar uns socos e chutes perto da urna.
O tempo se incumbiu de eliminar essa rivalidade e aos poucos a cidade se unificou. Pouca gente lembra do episódio que durou cerca de 30 anos, quando muita gente apanhou e bateu. Nada foi teórico, foi tudo real, como sempre havia revanche, de ambos os lados existe gente esperando uma coisa ou outra.

PAROLA
Os novos leitores nunca ouviram falar das velhas palavras usadas na imprensa e repetidas no cotidiano. Vamos listá-las: manivela, páginas amarelas, vitrola, long-play, alfanje, ancinho, posta restante, correio elegante, roda da água, fogo-fátuo, moto próprio, anágua, peugas, perdeneiras, abotoadura e espertilho.

MULA MANCA
Essa história nacional pertence ao folclore brasileiro. Alguém a atribuiu a um personagem local. Ao saudoso Orvile, comerciante local originário de Catanduva. Ele tinha uma loja de variedades, na qual trabalhavam cerca de seis funcionárias entre atendentes e vendedoras.
Certa vez, o Orvile chegou na loja e viu uma venda anotada com o nome do comprador: Sr. José da Mula que manca. Ele chamou a vendedora e perguntou porque o nome não estava completo. A moça disse que conhecia pessoalmente o freguês e sempre ele aparecia montado numa mula que mancava, era sua montaria preferida. O Orvile observou: você vai pagar a conta dele porque quando ele voltar na loja você não vai reconhecê-lo. Até lá a mula não mancará porque foi curada do ferimento.

LENDA
Um escorpião estava na margem de um rio sem poder atravessá-lo, porque não sabia nadar. Esperou um pouco e um sapo apareceu. O escorpião pediu para o sapo carregá-lo nas costas até a outra margem. O sapinho recusou-se dizendo que no meio da travessia o escorpião poderia picá-lo provando sua morte. O escorpião jurou que não faria isso, porque estaria sendo ingrato com quem o ajudou. Depois de pensar um pouco o sapo concordou em atravessá-lo. Assim que chegou ao destino o escorpião deu uma picada mortal nas costas do sapo. Agonizando o sapo perguntou-lhe: por que você fez isso? É da minha natureza, respondeu o escorpião!

MALETA
Embornal é uma espécie de sacola de pano grosso que os moleques usavam para carregar frutas e outras coisas da época. Muitos usavam dois embornais, que as mães costuravam com panos velhos e calças e camisas usadas, era simples, costurado em formatos retangulares dotados de alças para serem usados a tiracolo.
O embornal era muito usado para apanhar mamona na beira da estrada, que era secada ao sol e depois vendida na Cestol, empresa que moía a semente para fazer óleo lubrificante. O porteiro pagava a vista e o dinheiro era guardado para a sagrado matinê de domingo (Na verdade era vesperal, porque acontecia à tarde, de onde o filme vinha, EUA, era realmente matinê – sessão matinal).

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